PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 7-14 ANOS ASSISTIDAS PELO PROJETO SORRISO DA CRIANÇA EM FORTALEZA – CEARÁ
ANTONIO GEILSON MORAES FERREIRA 1, ANTONIO EDUARDO DE CASTRO BARROS1, MARIA DAS GRAÇAS RAFAELA MESQUITA TEIXEIRA1, GABRIEL DE SOUZA FERREIRA1, JAMILLE DE OLIVEIRA GOMES1
1. DACT/FFOE/UFC - Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará
GEEILSON.M@GMAIL.COM

Introdução: As parasitoses intestinais estão entre os patógenos mais freqüentemente encontrados em seres humanos. No Brasil, elas também ainda constituem um sério problema, apresentando maior prevalência em populações de nível socioeconômico mais baixo e condições precárias de saneamento básico, resultando em altos índices de morbidade, comprometendo, como conseqüência, o desenvolvimento físico e intelectual, particularmente das faixas etárias mais jovens da população.Objetivo: Estimar a prevalência de parasitoses intestinais em crianças e adolescentes de 7-14 anos assistidas pelo Projeto Sorriso da Criança. Metodologia: A amostra foi composta de 34 crianças e adolescentes com idade variando de 7-14 anos no período de julho e agosto de 2017. Todas as crianças são de baixa renda e assistidas pelo Projeto Comunitário Sorriso da Criança que é uma instituição sem fins lucrativos e financiada pelo ChildFund. Foram realizados exames parasitológicos de fezes as quais foram coletadas em coletores universais de fezes sem conservantes. Para a análise, o método de escolha foi o de “Hoffman” (sedimentação espontânea). Os dados obtidos foram analisados no software EXCEL 2013. Resultados: Foram realizados 34 exames coproparasitológicos dos quais 10 apresentaram resultados positivos e 24 apresentaram resultados negativos. Foi demonstrada a ocorrência de uma espécie de helminto ( Enterobius vermiculares) e de quatro espécies de protozoários (Entamoeba coli, Giardia spp, Chilomastix mesnili e Endolimax nana).  O parasito de maior prevalência foi a Entamoeba coli (8,8%), seguido por Giardia spp (5,9%), Endolimax nana (5,9%), Enterobius vermiculares (5,9%) e Chilomastix mesnili (2,9%). Conclusão: Frente aos resultados observados, concluiu-se que há a necessidade de uma melhor orientação as crianças e seus responsáveis á cerca dos hábitos alimentares e higiênicos e assim aumentar o nível de informação sobre como se transmite esses vermes, suas complicações e como evitar. Uma vez que a presença de verminoses pode influenciar negativamente o estado nutricional, o que, por sua vez, afeta o crescimento físico e os desenvolvimentos psicomotor e educacional.

Palavras-chave: Adolescentes, Crianças, Doenças Parasitárias, Hábitos Alimentares.



Palavras-chaves:  Adolescentes, Crianças, Doenças Parasitárias, Hábitos Alimentares