GRIPE H3N2: COMPLICAÇÕES |
Com a chegada dos dias mais frios, é esperado que o vírus influenza, causador da gripe, comece a circular com mais intensidade em 2018. Além do registro do tipo H1N1, chamada também de gripe suína, alguns estados já registraram os primeiros episódios de infecção pelo H3N2. Recentemente, o aumento do número de caso no Brasil, chamou a atenção das autoridades da saúde. Nesse trabalho de revisão bibliográfica, pretende-se identificar os diferentes níveis de gravidade e as possíveis complicações da Gripe Influenza H3N2. A composição do presente trabalho científico resultou da compilação de nove artigos publicados em revistas Brasileiras e internacionais entre os anos de 2008 a 2018, e foram utilizados vários motores de busca, tais como o SciELO, PUBMED, LILACS e o Portal do Ministério da Saúde, tendo em vista os seguintes descritores: Gripes sazonais, Gripe Influenza e Gripe H3N2. Segundo o último informe epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, 13 estados brasileiros já registraram um total de 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causado pelo influenza H3N2. Do total, dez pacientes morreram, sendo três em São Paulo. Entretanto, o que chama a atenção em termos de maior gravidade, é que, quando o paciente não recebe o tratamento adequado, pode acabar sofrendo algumas complicações causadas pelo vírus ou pela instabilidade do sistema imunológico. Nesses casos, a condição do paciente infectado pelo H3N2 pode evoluir para os seguintes quadros: pneumonia, convulsões febris, infecções, desidratação e doenças cardiovasculares. Portanto, é necessário ter uma visão ampliada para o correto diagnóstico e manejo das complicações que costumam ocorrer no decorrer desse tipo de Gripe, visto que, não é possível prever o seu comportamento a cada ano, no que tange ao momento em que ela se dissemina, em relação à gravidade e à duração da estação, que pode variar de um ano para o outro, mesmo dentro de regiões de um mesmo país. |