PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS EM AGRICULTORES NA UBS DE NATUBA MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE
GLAYCE KELLY SANTOS SILVA1, ANGÉLICA GABRIELA GOMES DA SILVA1, BEATRIZ MENDES NETA1, CAMILA INGRID DA SILVA LINDOZO1, HÉRICA LÚCIA DA SILVA1, MARIA DA CONCEIÇÃO CAVALCANTI DE LIRA1, MIRELLY FERREIRA LIMA1, NAYANE NAYARA DO NASCIMENTO GAUDINO1, RAMIRO GEDEÃO DE CARVALHO1, ROBSON DA CRUZ RAMOS DA SILVA1, SIDIANE BARROS DA SILVA1, VIVIAN CAROLAYNE DE DE MATOS GOMES1, LUAN KELWYNY THAYWÃ MARQUES DA SILVA1, TALITA RAFAELA DA CUNHA NASCIMENTO1, VIVIANE DE ARAÚJO GOUVEIA1
1. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco
glaycekellysantos@gmail.com

Os problemas respiratórios apresentam índices bem elevados em causa de morbidades na distribuição das doenças no Brasil. Fatores biológicos, demográficos, socioeconômicos, políticos e culturais compõem os fatores de risco para desenvolvimento das doenças respiratórias. A longa jornada de trabalho, a exposição direta com poluentes ambientais é determinante para o aumento da prevalência de problemas respiratórios. A pesquisa buscou analisar exposição de agricultores a poluentes ambientais que contribuem para doenças respiratórias. Foi realizado um estudo retrospectivo exploratório, quantitativo, com o objetivo de avaliar os casos de doenças respiratórias na Unidade Básica de Saúde (USB) no Município de Vitória de Santo Antão-PE. A pesquisa foi conduzida dentro dos padrões exigidos pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde - CNS Nº466/12, que trata da ética em pesquisa com seres humanos, e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Otávio de Freitas da Secretaria Estadual de Saúde/SES por meio do CAAE: 37093114.8.0000.5200, n° do parecer: 821.552. Os dados foram coletados a partir dos prontuários dos pacientes cadastrados na UBS. Observou-se que havia 84 agricultores cadastrados, destes 67 apresentavam alguma patologia, distribuídos da seguinte forma: 38 (45,23 %) apresentavam doenças respiratórias em tratamento, 3 (3,57%) câncer pulmonar, 11 (13.09%) apresentavam sintomas respiratórios sem tratamento, 6 (7,14%) apresentavam sintomas parasitários, 5 (5,95%) dermatológicos, 2 (2,38%) neurológico e 2 (2,38%) oftalmológico. A prevalência de doenças respiratórias em tratamento, é um indicador quali quantitativo para planejamento das ações a serem realizadas na Unidade Básica de Saúde, melhorando a saúde de moradores de região agrícola, observa-se a necessidade de investigar outras patologias associadas a atividade laboral.



Palavras-chaves:  Agricultura, Doenças respiratórias, Poluentes Ambientais