CONHECIMENTO E PROFILAXIA DA RAIVA: AVALIAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO NA FEIRA LIVRE DA CIDADE DE AREIA-PB
ELIDIANE DOS SANTOS CIRILO 1, CLARA VIRGINIA BATISTA VASCONCELOS ALVES1, EDNA SORAIA CHAVES DA SILVA1, HEMMELLY, MORAIS MENDES BARROS1, JONAS DOS SANTOS SILVA1, RENALLE CAVALCANTE ARAGÃO DE CARVALHO1, RENALLY D`ANGELIS CAVALCANTI DA SILVA1, VIVIANNY MATIAS NOGUEIRA1, DANILA BARREIRO CAMPOS1
1. UFPB - Universidade Federal da Paraíba
elidianesantosmedvet@gmail.com

A prevenção das zoonoses começa primeiramente com a conscientização da população. Os problemas relacionados à saúde animal e saúde pública podem ser minimizados quando se aplica a educação em saúde. Objetivando avaliar o conhecimento e conscientizar a população sobre a raiva, realizou-se um diagnóstico sobre essa importante zoonose, através da aplicação de questionário na feira livre da cidade de Areia, Paraíba. Foram entrevistadas 50 pessoas e realizada a conscientização sobre cada pergunta desse questionário, além da entrega de folders educativos. Quando perguntados sobre quais animais transmitem a raiva, 96% das pessoas entrevistadas souberam responder, e 4% não, citando papagaios, calopsitas e canários, como possíveis transmissores. Quanto à forma de transmissão da raiva, a alternativa “apenas por mordedura” foi a mais frequente com 52% das respostas. Ademais, os participantes foram questionados: “Ao se deparar com um morcego em sua residência, ou em outro local qualquer durante o dia, qual sua reação?” Metade dos entrevistados relatou que expulsariam do local, 32% matariam com a vassoura, 10% não sabiam responder e apenas 8% procurariam o serviço de saúde. Quando questionados sobre qual o procedimento correto a ser adotado após ser mordido por um animal que possa transmitir a raiva, 50% dos entrevistados afirmaram que procurariam com urgência o Serviço de Saúde e 50% relataram lavar o ferimento e logo após procurar o Serviço de Saúde. Quando questionados sobre a frequência da vacinação antirrábica de cães e gatos, 44% responderam que a forma correta é uma vez ao ano, 22% duas vezes ao ano e 34 % dos entrevistados relatam não saber como seria a forma correta de vacinação desses animais, fato preocupante, pois dentre o universo de animais de estimação, cães e gatos são geralmente os de eleição, estando presentes em grande contingente dos lares. As informações obtidas respaldam a necessidade de realizar trabalhos educativos constantes sobre a prevenção dessa e outras zoonoses em toda a cidade, além do estabelecimento de um canal de comunicação entre veterinários e o governo municipal. A educação é a maneira mais eficiente de informar, mudar hábitos e transformar as pessoas em difusoras de conhecimento e em vigilantes ativos. O conhecimento e a educação formam, portanto, a base de qualquer programa de prevenção, controle e erradicação de doenças.



Palavras-chaves:  educação, serviço de saúde, zoonose