AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE HIV EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ: UM RELATO DE EXPERIENCIA
GISÉLIA SANTOS DE SOUZA 1, NATHÁLIA LIMA DA SILVA1, RAÍSSA FERNANDA EVANGELISTA PIRES DOS SANTOS1, LORENA SOPHIA CADETE DE ALMEIDA LEMOS VILELA1, LARISSA SUZANA DE MEDEIROS SILVA1, LUANA CARLA GONÇALVES BRANDÃO SANTOS1, KAROL BIANCA ALVES NUNES FERREIRA1, BÁRBARA MELO VASCONCELOS1, ALESSANDRA NASCIMENTO PONTES1, CAROLAYNE RODRIGUES GAMA1, MARIANA GOMES DE OLIVEIRA1
1. CESMAC - Centro Universitário Cesmac, 2. FAL - Faculdade Estácio de Alagoas
GISELIA.SANTOS.SANTOS@GMAIL.COM

A epidemia de HIV/AIDS continua sendo grave problema de saúde no Brasil e no mundo e a enfermagem tem participação importante no desenvolvimento de ações de promoção da saúde, prevenção e assistência as IST/HIV/AIDS entre os jovens (VAL et al., 2013). O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem durante a III olimpíada do conhecimento, desenvolvida pelo Centro Universitário Cesmac.Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, relatando a ação que foi realizada pelas discentes em uma escola pública do município de Maceió, localizada no Bairro Farol.Foram utilizadas metodologias ativas e participativas, como a utilização de cartazes ilustrativos contendo mapas conceituais para melhor compreensão dos alunos, posteriormente foram feitas dinâmicas com demonstrações de como colocar o preservativo, utilizando próteses pélvicas e penianas.A maioria dos estudantes ainda não tinham informações concretas sobre o assunto, relatavam apenas um conhecimento empírico, permeado de dúvidas e anseios. Muitos relataram que o que sabiam haviam procurado em sites ou blogs da internet. Muitos afirmavam que a internet é uma ferramenta importante e ajuda, porém ainda ficam com dúvidas, pois sentem a necessidade de momentos como o que estava sendo proporcionado para conversar sobre o assunto e esclarecer dúvidas que ainda não tinham sido sanadas. Alguns até afirmavam que se cuidavam através de dicas na internet apenas e que não procuraram um profissional para maiores esclarecimentos, por medo ou vergonha. Com isso, se faz necessário abordagens como essas em escolas, com este público adolescente, dando ênfase as formas de transmissão e prevenção, pois ainda há uma carência nestes pontos. Visto que alguns afirmavam que não sabiam a diferença entre IST/HIV/AIDS, e surgiam algumas perguntas como: ‘IST pega?’; ‘Até onde eu sei AIDS é a doença e não pega é verdade?’. A adolescência é uma fase de vida permeada por mudanças, descobertas, busca de identidade e autonomia (GALANO et al., 2015), por esse motivo é importante reforçar esses temáticas que permeiam esta fase com tanta dúvidas, anseios e preconceitos.A enfermagem tem um papel primordial, podendo distinguir a vulnerabilidade de alguns jovens quando se fala de IST/HIV/AIDS e por meio de ações em escolas é possível impactar positivamente na redução dos índices dessas afecções.



Palavras-chaves:  Adolescentes, Educação em Saúde, HIV, IST