AÇÃO EM SAÚDE NA USF REGINALDO: COMBATE AO AEDES AEGYPTI |
O controle do Aedes Aegypti tem constituído um importante desafio, especialmente nos principais centros urbanos do país. Apesar dos esforços do Ministério da Saúde ao controle do vetor – através da implementação de programas de prevenção– as epidemias causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, isto é, Dengue, Zika Virus e Chikungunya, tem persistido, infligindo um importante aumento na procura pelos serviços de saúde. Diante desse quadro, nota-se a necessidade de conscientização da população quanto ao seu papel central no combate ao vetor, para tanto, a educação é a melhor forma de intervenção. A ação foi realizada na Unidade Saúde da Família (USF) Reginaldo, na cidade de Maceió/AL e teve como objetivo a abordagem das principais formas de prevenção do mosquito Aedes Aegypti, bem como, as características e sintomas das epidemias causadas por esse vetor: Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. O projeto contou com a participação de aproximadamente 30 pessoas, dentre elas moradores da comunidade, profissionais e agentes de saúde. Foi conduzido através de palestras realizadas pelos acadêmicos de medicina, com a exposição de cartazes que mostraram os possíveis focos de proliferação do mosquito e demonstraram os principais sintomas, diferenças e tratamento das arboviroses citadas. Ao final da ação, foram esclarecidas as dúvidas a respeito da temática, para que, a partir disso os participantes fossem sensibilizados sobre a importância da execução de atitudes simples e rápidas no combate dessas epidemias. Foi ressaltado ainda, a importância de disseminar as informações adquiridas para seus vizinhos, amigos e familiares, uma vez que, o principal desafio do enfrentamento é contar, de modo efetivo, com a contribuição e participação de todos na prevenção e no combate ao mosquito. Grande parte dos criadouros do Aedes Aegypti encontra-se dentro das casas e, por isso há uma grande campanha para conscientizar a população, já que o controle deve partir da ação de cada um em seus domicílios, pois essas epidemias são problemas de saúde pública, não sendo apenas os profissionais da saúde os responsáveis por controla-la. Diante das informações expostas, torna-se evidente o quão é necessário a realização de ações em saúde para conscientizar as comunidades, principalmente aquelas que possuem grande quantidade de focos para a proliferação desse vetor, e, consequentemente, disseminação dessas arboviroses, como é o caso da Comunidade do Vale do Reginaldo. |