PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO E SÓCIO-DEMOGRÁFICO DOS PORTADORES DE PAPILOMAVÍRUS HUMANO RELACIONADO A CÂNCER DE ÚTERO |
Introdução: O vírus do papiloma humano, mais conhecido como HPV ( Papilomavírus humana). A infecção por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes, em alguns casos, o potencial carcinogênico do HPV é relacionado a duas proteínas virais, que vão ser capazes de interagir com proteínas que regulam o ciclo celular e que vão provocar a degradação e inativação das proteínas celulares, posteriormente, a formação de neoplasias. O vírus vai infectar tanto as mucosas quantos os tecidos cutâneos, podendo causar lesões malignas ou benignas, pode ser classificada em HPV de alto e baixo risco ontogênico. O HPV é considerado o agente causado do câncer do colo de útero. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo identificar e relacionar os casos de infecção por vírus HPV com o desenvolvimento de câncer do colo de últero . Desenho do estudo: Utilização do banco de dados do INCA (instituto Nacional de câncer José Alencar Gomes da Silva). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, relatando os casos de HPV ( Papilomavírus humana). Resultados: O câncer associado à presença do vírus HPV ( Papilomavírus humana), é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa no ano de 2017, para descrever o índice estimado de casos de HPV em 27 estados do Brasil, foi entrevistado 5.812 mulheres e 1.774 homens, a média de idade de 26 a 25 anos. Dos entrevistados 54,6% apresentaram HPV e 38,4% apresentaram alto risco para o desenvolvimento de câncer. O estado de Salvador apresentou o maior índice de prevalência do HPV em relação aos outros estados que participou da pesquisa. Discussões: O perfil epidemiológico do vírus HPV, vem aumentando a cada ano, e a prevalência maior são nas mulheres acima de 44 ou 45 anos. O genoma HPV16 e 18 está associado com cerca de 70% dos casos de câncer cervical, vai ser classificado com alto risco quanto ao seu potencial ontogênico. O vírus possui tropismo por células epiteliais cutânea ou mucosa e pode ser transmitida principalmente por contato direto. Conclusão: Essa patologia é um grande problema na saúde pública, pois pode ser transmitida facilmente, principalmente por relações sexuais, o seu tratamento e prevenção vai por uso de vacinas, mas essa doença não tem cura. Portanto é muito importante a profilaxia com vacinação e dá importância do uso do preservativo masculino e feminino. |