CHIKUNGUNYA EM PERNAMBUCO – DESDE SUA INTRODUÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS
DANIELA BANDEIRA ANASTACIO 1, CLAUDENICE RAMOS PONTES1, ANA CRISTINA PEDROSA DO MONTE1, WELLINTON TAVARES DE MELO1, GEORGE DIMECH1, VANUSKA GOMES VALENÇA1
1. SES - PE - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco
pontesandrade@yahoo.com.br

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2004 o Vírus da Febre Chikungunya circulava apenas na Ásia e África. Em 2013 foi isolado em vários países do Caribe e em 2014 no continente americano incluindo República Dominicana, Haiti e Brasil. Em Pernambuco, os primeiros casos autóctones foram confirmados em 2015, na Região do Agreste. Neste ano 105 municípios notificaram 8.485 casos suspeitos, enquanto em 2016 184 municípios notificaram 58.969 casos. O presente trabalho teve como principal objetivo d escrever os casos de Chikungunya em Pernambuco, desde a sua introdução até os dias atuais 2017 (SE 13). Trata – se de um estudo descritivo dos casos notificados de chikungunya no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2015 a 2017 (SE 13) no estado de Pernambuco. Até SE 13 de 2017 a taxa de ataque da chikungunya no estado de Pernambuco foi menor que 1%, o maior número de casos notificados foi na Região metropolitana, no entanto, a maior taxa de incidência foi Zona da Mata Norte. A faixa etária predominante ficou entre 20 e 59 anos. O ano de 2016 destacou-se com um aumento de 240 % no número de óbitos notificados por arboviroses em relação a 2015. Das 4.450 gestantes notificadas com exantema, 1.057 (24%) foram confirmadas para Febre Chikungunya. A taxa de ataque da doença ainda está abaixo do esperado. Ficou evidente um aumento no padrão da taxa de mortalidade após a introdução da chikungunya. Os municípios do Sertão apresentam maior risco epidêmico para chikungunya no ano de 2017. Os resultados poderão nortear os gestores para identificação de grupos e municípios mais vulneráveis



Palavras-chaves:  Chikungunya, Epidemiologia, Pernambuco