PLANTAS MEDICINAIS COM ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA FRENTE A ALGUNS PARASITAS GASTROINTESTINAIS |
Estima-se que infecções intestinais causadas por helmintos e protozoários acometem cerca de 3,5 bilhões de pessoas, causando impacto negativo em sua saúde. Para que se obtenham efetivo controle sobre essas enfermidades são necessárias ações coletivas que tenham como foco a terapêutica, conscientização e terapêutica. Estudos demonstram que ações educativas e participativas da comunidade contribuem substancialmente para a redução da prevalência dessas enfermidades. As plantas são utilizadas desde a antiguidade de forma empírica, sabe-se que o uso de algumas espécies vegetais com o intuito de cura, tratamento de doenças e sintomas. Neste contexto, este trabalho visa verificar a atividade antiparasitária de dez plantas medicinais: Bidens pilosa (Picão-preto), Curcubita spp (Jerimum), Eucalyptus globulus (Eucalipto), Mentha piperita L. (Hortelã da folha miúda), Ocimum gratissimum (Manjericão), Petroselium crispum (Salsinha), Allium sativum (Alho), Coriadrum sativum (Coentro), Dysphania ambrosioide (Mastruz), Punica granatum (Romã). Foi realizado uma revisão de literatura com base em 25 artigos em português e inglês nos anos de 2013 a 2018 nas bases de dados Scielo, Portal Capes e Pubmed. Os termos descritores utilizados foram correlacionados e estão devidamente cadastrados na plataforma de Descritores em Ciência da Saúde-DeCS. Após pesquisa na literatura evidenciou a atividade antiparasitárias das 10 plantas estudadas. Com a inovação e pesquisas cientificas, sabe-se que o uso de plantas medicinais está não na cura, mas na prevenção e promoção da saúde. Após estudo concluiu-se que a utilização de infusões de folhas e parte moles das plantes pode demonstrar eficácia no tratamento de algumas parasitoses gastrointestinais, desde que consumidos em concentrações capazes de eliminar os microrganismos. |