OCORRÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE POR DISTRITOS SANITÁRIOS NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS – MA
IRAMAR BORBA DE CARVALHO^1,2, CLÍCIA ROSANE COSTA FRANÇA^1,2, RENATO JUVINO DE ARAGÃO MENDES^1,2, ALINE DE JESUS LUSTOSA NOGUEIRA^1,2, KARLA REGINA FREITAS ARAÚJO^1,2, RENATO MENDES MIRANDA^1,2, ALEXANDRE NAVA FABRI^1,2, ADALBERTO ALVES PEREIRA FILHO^1,2, ALINE LIMA BRITO ^1,2, PAULO ROBERTO MENDES PEREIRA^1,2, IVONE GARROS ROSA^1,2
1. NIBA - Núcleo de Imunologia Básica e Aplicada, Universidade Federal do Maranhão, 2. HC/UFPE/EBSERH - Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, 3. NEPA - Nucleo de estudos e pesquisas Ambientais. Universidade Federal do Maranhão
aline.limabrito@hotmail.com

A esquistossomose é uma doença infectoparasitaria, que atualmente tem se expandido em áreas urbanas das grandes cidades. No município de São Luís, localizado no estado do Maranhão (Brasil), os doentes são encontrados em área periurbana e urbana. O objetivo foi demonstrar a ocorrência da esquistossomose no município de São Luís por distritos sanitários. Foi realizado um estudo de série temporal (2000-2012), tendo os dados coletados do Sistema de Informação em Saúde do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE) e Secretaria municipal de Saúde. Foram notificados 2512 casos da doença, distribuídos nos sete distritos sanitários (DS) existentes. O distrito com maior número de casos foi o de Coroadinho (n= 1115), seguindo do Distrito Itaqui Bacanga (n= 1095), onde ambos são compostos por localidades urbanas e rurais. O ano de 2000 foi o mais representativo em número de casos (1048), seguido do ano de 2003 (249). Em 2012 foram registrados apenas 13 casos e o distrito com menor número de registros durante a série estudada foi o de Vila Esperança (n=12), predominantemente rural, ratificando a tendência de urbanização da doença. Os três distritos citados estão situados nas áreas onde há menor cobertura da rede de abastecimento de água, rede de esgoto e coleta de lixo no município. O estudo demonstrou tendência na redução de casos da doença, entretanto, para que esta redução seja efetiva, é preciso priorizar ações de prevenção voltadas para adequação das condições sociais e econômicas da população.