CONDUTA DE QUIMIOPROFILAXIA NOS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO SOFRIDOS POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE |
Introdução: dentre os diversos patógenos passíveis de serem adquiridos na ocasião dos acidentes ocupacionais com materiais biológicos, destacam-se os vírus da imunodeficiência humana (HIV) e os vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Objetivo: delinear condutas de quimioprofilaxia nos acidentes de trabalho com material biológico sofridos por profissionais de saúde. Métodos: estudo epidemiológico, documental, descritivo, transversal, com uso de dados secundários, de abordagem quantitativa, a amostra foi de 232 fichas notificadas em um hospital referência para acidentes com material biológico em Fortaleza-Ceará, Brasil. O projeto teve parecer do Comitê de Ética em Pesquisa com número de protocolo 1.820.757. Resultados: Observa-se que em 55 (23,7%) casos notificados não foi indicada a realização da quimioprofilaxia, por outro lado, 12 (5,2%) iniciaram profilaxia com Zidovudina (AZT) + Laminudina (3TC), 07 (3%) tiveram que fazer uso da Imunoglobulina humana contra hepatite B, 65 (28%) iniciaram esquema vacinal contra Hepatite B e 93 (40,1%) tiveram esquemas alternativos de profilaxia. Discussão: essas condutas corroboram com outras pesquisas, em que o esquema mais utilizado para a prevenção do HIV foi o composto por zidovudina e lamivudina (AZT + 3TC), além de que alguns profissionais acidentados não possuíam esquema completo de vacinação para hepatite B. Conclusão: os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos devem ter uma avaliação adequada, para que estes profissionais sejam acompanhados e concluam seu tratamento de forma adequada. Palavras-chaves: Acidentes de trabalho; Infecções por HIV, Riscos Ocupacionais. |