ESTUDO ECOLÓGICO SOBRE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
PRISCYLLA RAYANNE FERNANDES DE OLIVEIRA¹, FABRYNNE LOPES DE AMARAL¹, BÁRBARA MONTEIRO DE MELO ¹, MAÍRA CAVALCANTI SOUSA¹, JOSÉ ROBERTO SCALONE BARBOSA¹
1. UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau
barbaramelomed@gmail.com

Dengue, zika e chikungunya, são arboviroses transmitidas pelo mosquito vetor Aedes aegypti ou pelo Aedes albopictus. As mesmas são consideradas doenças de notificação compulsória por terem se tornado agravos nos serviços de saúde pública e privado em todo território brasileiro. Segundo a literatura, ao final do ano de 2017 e início de 2018, houve uma expressiva diminuição da incidência e nos casos das determinadas arboviroses. O objetivo do trabalho foi realizar um levantamento de dados epidemiológicos da taxa de dengue, zika e chikungunya no estado de Pernambuco. Os dados foram obtidos do 11º boletim epidemiológico de arboviroses divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), que analisou dados de dezembro de 2017 a março de 2018. De acordo com os dados publicados pela SES-PE foram registrados 2.515 casos suspeitos de dengue, 19,9% a menos do que os 3.139 casos notificados entre o fim de 2016 e março de 2017. Nesse mesmo período, houve 365 notificações de chikungunya e outros 81 de zika, uma redução de 71,5% e 63,7%, respectivamente, quando comparados com os 1.282 casos de chikungunya e 223 casos de zika registrados no ano passado. Os 81 casos de zika foram confirmados nos municípios de Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana; Vitória de Santo Antão e Rio Formoso, na Zona da Mata; e Águas Belas, Gravatá e Santa Maria do Cambucá. Dessa maneira, essa diminuição se deu por meio de ações integradas de educação em saúde envolvendo desde a atenção básica até os órgãos reguladores de vigilância epidemiológica, como também toda a população. Alguns exemplos dessas ações incentivadas pelo ministério da saúde foram: as campanhas de distribuição de kits diagnósticos e inseticidas para os estados e municípios, bem como a atualização de guia de manejo clínico para a Dengue, atualização de protocolos de vigilância como, por exemplo, para o vírus Zika, elaboração do plano nacional para enfrentamento da microcefalia, como no controle ao combate ao mosquito vetor, realização de convênios para a avaliação de novas tecnologias para controle vetorial e dentre outras atividades para tentar estabilizar e diminuir os índices de notificações que apresentam valores bastante elevados.