ANALISE EPIDEMIOLOGICA DA EQUISTOSSOMOSE NAS MESORREGIÕES DE ALAGOAS
LAISSA AMANDA DA SILVA SANTOS 1, JARBERSSON PEREIRA DA SILVA FURTUNATO CANNEL CARAPEBA PAULINO1, OLIVIMAGNA RODRIGUES ERNESTO DOS SANTOS1, ERICO RAFAEL BARROS DE GUSMÃO VERÇOSA1, LUCAS DE ARAÚJO FREITAS1, FLAMEL DA SILVA1, KARLA THAISA FULCO CARVALHO1, CRISTHIANO SIBALDO DE ALMEIDA1
1. UNIT - CENTRO UNIVERSITARIO TIRADENTES
amandalaissa@outlook.com

A esquistossomose mansônica é uma doença parasitária, causada por um trematódeo. O agente etiológico da esquistossomose é o Schistosoma mansoni que tem como hospedeiro intermediário caramujos gastrópodes aquáticos, pertencentes à família Planorbidae e gênero Biomphalaria, três espécies conhecidas no seu ciclo reprodutivo: B.glabrata, B. straminea e B. tenagophila , e como hospedeiro definitivo o homem. A transmissão desse parasito se dá pela liberação de ovos através de fezes infectada. Em contato com a água, os ovos eclodem e libertam larvas que ao encontrarem os caramujos dão continuidade ao ciclo e infecta as águas e aos homens penetrando em sua pele oumucosas. O presente trabalho busca analisar as mesorregiões de Alagoas quanto ao número de casos de esquistossomoses entre os anos de 2015 e 2016 considerando o programa do Ministério da Saúde Vigilância da Esquistossomose Mansônica.A pesquisa foi desenvolvida através da consulta a artigos científicos, plataforma virtual do Ministério da Saúde DATASUS, pesquisa acadêmica ( Scielo , Google Acadêmico)utilizando como palavras chaves epidemiologia, esquistossomose, região nordeste, mesorregiões. O trabalho foi realizado com base em artigos de revisão, DATASUS, periódicos, que se limitou a dados referente aos anos de 2015 e 2016 nas mesorregiões do Leste e agreste Alagoano, a mesorregião do sertão não apresentou nenhuma notificação. O ano de 2017 não apresentou dados seguros, inferindo-se que existiu uma subnotificação dos municípios relatados. Atualmente sabe-se que no Nordeste existe um alto grau de positividade para casos de esquistossomose,os dados coletados indicam que na região do leste Alagoano alcançaram em 2015, 127.616 casos e em 2016,102, 236. Já no agreste Alagoano em 2015foram notificados um total de 49.366 casos e em 2016, 50.807, compreende que na região leste houve uma diminuição do numero casos já em relação ao mesmo período na região do agreste alagoano foi constatado o aumento da doença.Dessa maneira, programas de controle a esquistossomose são usados para investigar e reduzir crescimento da doença, porém o método aplicado precisa ser revisto já que os mesmos nãoapresentam registros de todos os municípios anualmente, é necessário um apontamento rigoroso das regiões e municípiosafetados para que assim se alcance um direcionamento do avanço da doença.

Palavras chaves: Doença parasitaria, Epidemiologia, Esquistossomose, Mesorregiões, Nordeste.



Palavras-chaves:  DOENÇA PARASITARIA, EPIDEMIOLOGIA, ESQUISTOSSOMOSE, MESORREGIÕES, NORDESTE