PRESENÇA DE TRIATOMÍNEOS EM 15 ÁREAS DO MUNICÍPIO DE TAUÁ (CEARÁ) EM 2018
SILVIO CÉSAR GOMES DE LIMA ¹, ELIVAN CUSTÓDIO ARAUJO¹, JOSE NUNES FURTADO¹, CARLOS DENIVAL CARIOLANO CAMPELO¹, ANTONIO ADJASIO DAMIÃO SILVA¹
1. CECITEC/UECE - CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA REGIÃO DOS INHAMUNS (CECITEC) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), 2. ENDEMIAS - NÚCLEO DE ENDEMIAS DO MUNICÍPIO DE TAUÁ
SILVIO.CESAR@UECE.BR

A cidade de Tauá, localizada no sertão dos Inhamuns, distante cerca de 350 quilômetros  da capital Fortaleza, encontra-se na área de cobertura dos vetores relacionados com a Doença de Chagas. Existem mais de 140 espécies do inseto ( Triatomínae , Hemíptera ), vetor da Doença de Chagas. O objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento preliminar sobre os dados disponíveis relacionados com a dispersão e infestação por Triatomíneos , principal vetor da DC, em 15 áreas do município de Tauá. Foi realizada pesquisa de campo no município de Tauá-Ce, em 2018, assim como consulta de dados de 05/06/2012 à 26/09/2012 na Secretaria de Saúde (Núcleo de Endemias) do município de Tauá – Ce. Os resultados preliminares indicam que as localidades de maior índice de infestação são: Central do Central do Incra-SIT 50%, Brôco-FAZ 18,18%, Jordão 16,66%, Bom Lugar-FAZ 0%, Riacho do Mato-FAZ 40%, Cearauai-FAZ 37,5%, Riacho do Mato-SIT 30%, Cedro-FAZ 17,39%, Cachoeirinha 27,02%, Várzea do Feijão-FAZ 24,03%, Cachoeira do Júlio 41,17%, Mutuquinha-FAZ 9,37%, Várzea Grande-SIT 33,33%, Iparana 9,09%, Cachoeira do Celso 16,66%, o percentual de infestação total foi de 26,12%. Portanto, os dados demonstram a premente necessidade da realização de medidas preventivas ostensivas por parte das Instituições Públicas, assim como  fomentar junto aos moradores das localidades visitadas, uma maior compreensão da Doença de Chagas, elementos importante na equação que visa controlar a proliferação do inseto vetor e da própria patologia, a Doença de Chagas.