ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM POPULAÇÃO RURAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
LAYANE TRINDADE DE SOUZA 1, PATRÍCIA DA SILVA ARAÚJO1, WYNNE PEREIRA NOGUEIRA1, MARIA APARECIDA CAVALCANTE1, MARCOS ANTÔNIO JERÓNIMO COSTA1, MARIA ELIANE MOREIRA FREIRE1, ANA CRISTINA DE OLIVEIRA E SILVA1
1. UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2. UEPB - Universidade Estadual da Paraíba
layanetrindades@hotmail.com

Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) representam um sério problema de saúde pública, sobretudo devido a sua alta prevalência em população vulnerável. Enquadram-se como população vunerável para IST’s a população rural. Esta população destaca-se principalmente por estar diante dos possiveis fatores e comportamentos de risco: sociodemograficos, alta migração do campo para a cidade, bem como a baixa escolaridade. Objetivo: Caracterizar estudos que abordem estratégias de prevenção para IST’s em trabalhadores da zona rural nas literaturas nacionais e internacionais. Desenho do estudo: Revisão integrativa, onde se buscou responder a questão norteadora: Quais as evidências científicas sobre as estratégias de prevenção na população rural? Seguiram-se as etapas: busca nas bases de dados, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, interpretação e síntese dos resultados. Método: A busca foi feita nas bases de dados: Bvs, Scielo, Lilacs, Medline e Ebsco; os descritores em ciências da saúde (DeCS) identificados para a seleção dos artigos foram: população vulnerável, HIV, fatores de risco e prevalência. Enquanto estratégia de busca utilizou-se truncamento, operadores de proximidade e operadores boleanos. Resultados: Após a leitura minuciosa dos manuscritos, nove artigos estavam de acordo com a temática proposta. Identificou-se a categoria temática: Estratégias de prevenção para as IST´s na população rural. Dentre as estratégias destacam-se: melhorias para acesso aos serviços de saúde; implementação de políticas de prevenção e tratamento as IST’s; programas educacionais de prevenção do HIV, direcionados para trabalhadores migrantes do sexo masculino; melhoria das instalações para diagnostico da sífilis na saúde rural. Contudo, observa-se fragilidade na concretização dessas medidas. Discussão: A carência de recursos humanos em saúde rural no Brasil e no mundo confere um aspecto preocupante, considerando também fatores geográficos e organizacionais, na perspectiva do cuidado em saúde. As fragilidades na implementação da politica e práticas de educação acarretam baixa qualidade de atenção e controle das IST’s nesse contexto. Conclusão: Portanto, o desafio é consolidar as intenções, convergindo forças para oferta de promoção, atenção e cuidado em saúde, priorizando a diminuição de desigualdades de acesso às ações e aos serviços do SUS, visando o controle e efetiva atenção as IST’s na população rural.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Infecções sexualmente transmissíveis, Saúde do trabalhador rural