ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ESQUISTOSSOMOSE MANSONI NO ESTADO DE ALAGOAS DE 2010 A 2017
LUIZ ELOI DE MENDONCA NETO 1, MARIA ANILDA DOS SANTOS ARAÚJO1
1. CESMAC - Centro Universitario cesmac
luizeloimn@hotmail.com

Introdução: A Esquistossomose mansônica é uma doença infectoparasitária, de caráter agudo e crônico, causada pelo trematódeo digenético Schistosoma mansoni. É uma endemia rural urbanizada, cuja manifestação clínica varia de uma dermatite leve à infecção crônica. A precariedade do saneamento básico, o destino dos resíduos e o contato com coleções hídricas contaminadas são determinantes para o aumento da prevalência da endemia. Objetivo: levantamento de todos os casos confirmado de Esquistossomose mansônica no estado de Alagoas de 2010 a 2017. Desenho do Estudo: vai ser elaborada uma analise do Sinan- data SUS do Ministério da Saúde, será feito um levantamento de casos de Esquistossomose mansônica no estado de Alagoas, espera ter um resultado satisfatório verificando esses dados. Métodos: revisão do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net (DATA SUS). Resultados: Desde o ano de 2010 que vem tendo casos confirmados notificados no sistema de informação de agravos de notificação – alagoas, no ano de 2010 obteve um total de casos de 94, as cidades que obtiveram maiores números de casos foram Feliz Deserto com 36, Maceió com 19, Girau do Ponciano 12, Matriz de Camaragibe 9 e Major Isidoro com 8, em 2011 foram um total de 64, Maceió 31, Major Isidoro com 17 e Girau do Ponciano 5, em 2012 obteve um total de 51, Maceió 33, São Brás 6, Murici 3, no ano de 2013 obteve um total de 23, Maceió 8, e Campo Grande 7 casos, em 2014 obteve um total de 25 casos, Maceió e Traipu com 5 casos, São José da laje 3 e Olho d'Água Grande, Poço das Trincheiras, Jaramataia e Campo Grande todos com 2 casos cada, em 2015 obteve um total de 44 casos, Maceió 10, Campo Grande 5, Traipu, Santana do Ipanema todos com 4 casos, em 2016 um numero muito elevado de casos registrados 124, Joaquim Gomes 30, Maceió 26, Novo Lino 15 e Campo Grande 12, em 2017 já obteve uma redução no total de 70 casos, Maceió com 22, Campo Grande 14, Traipu 5. Discussões: Evidências recentes indicam que o tratamento regular com praziquantel impede as formas graves, mas não leva à eliminação da doença. Contatos inevitáveis dos seres humanos com as fontes de infecção levam ao fracasso do controle da doença. Conclusão: A análise de dados do SINAN (DATA-SUS) observou-se que teve uma diminuição dos casos no ano de 2013 que chegou a 23 casos da doença, mais no ano de 2016 teve um aumento muito significativo da doença no estado, o hospedeiro intermediário de destaque é o Biomphalaria glabrata .



Palavras-chaves:  Esquistossomose mansônica, Infectoparasitaria, infecção