PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE COM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DO RECIFE/PE. |
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a adolescência se inicia aos 12 e vai até os 18 anos. Esta fase é caracterizada por diversas transformações biológicas, psíquicas e sociais que podem aumentar a vulnerabilidade dos adolescentes às infecções sexualmente transmissíveis (HIV, sífilis, HPV, entre outros). As escolas têm papel fundamental na busca da promoção de orientações reflexivas, sendo um espaço onde seja possível enfrentar suas dúvidas, receios e culpas, além da vivência de sua sexualidade. Segundo Torres em 2003, as atividades de Educação em Saúde adolescentes podem ser enriquecidas com o uso de jogos educativos que são instrumentos eficientes de ensino e aprendizagem, comunicação e expressão. O objetivo foi descrever as experiências vivenciadas por acadêmicos da Universidade de Pernambuco - UPE, durante a participação das atividades do Programa de Extensão Saber Mais na Escola, visando a melhorar os indicadores de saúde. Trata-se de um relato de experiência de ações de práticas educativas. Foram realizados encontros com um quantitativo total de 300 adolescentes, da Escola Estadual Helena Pugó do Recife. As atividades foram realizadas de julho a novembro de 2017. As atividades foram previamente articuladas com o gestor da escola. Utilizou-se um conjunto de atividades pedagógicas em saúde, desenvolvidas por professores, mestrandos e extensionistas. Foram realizadas palestras utilizando slides, cartazes e gincanas. Inicialmente foram realizadas palestras expositivas nas quais havia interação entre os alunos com os extensionistas e posteriormente foram realizadas gincanas do saber para aumentar a apreensão do conteúdo repassado durante as palestras, criando assim um ambiente agradável de aprendizado e troca de conhecimentos, por meio de metodologia participativa. Barroso em 2008 relata a importância do processo educativo constituído por momentos dialógicos que facilitam a aquisição e aperfeiçoamento de conhecimentos e reflexões sobre a sua condição de ser vulnerável a infecções sexualmente transmissíveis. Foi possível perceber que os adolescentes ficaram bastante entusiasmados sobre os assuntos que foram discutidos e se mostraram dispostos a participar das atividades propostas. Devido ao elevado índice de incidência de infecções sexualmente transmissíveis faz-se necessário atividades de educação em saúde que estimulem a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o engajamento desta importante parcela da população. |