CARTA MALACOLÓGICA DO ESTADO DO CEARÁ |
Introdução : A carta malacológica , consiste em informa r a distribuição de moluscos dulciaquícola e terrestre de importância médica e veterinária, os hospedeiros de vermes causadores de doenças, além das espécies exóticas invasoras que causam prejuízos econômicos no Estado do Ceará. Por meio, da carta malacológica é possível identificar espécies de hospedeiros intermediários de importância médica e veterinária, para saber se a mesma participa do ciclo de transmissão de alguma doença. A partir daí, as análises servirão como base de informação para atualizar a carta malacológica do Estado e, consequentemente, identificar as principais coleções hídricas de importância epidemiológica, bem como, mapear as áreas de risco para a transmissão da esquistossomose e os prejuízos econômicos das espécies invasoras. Objetivo : Mapear os moluscos de importância médica e veterinária com caracterização dos criadouros. Método : A informação é gerada de forma passiva ou ativa pelos municípios. A forma passiva caracteriza-se pelo recebimento espontâneo de moluscos, por parte da população, aos laboratórios regionais de entomologia. Já a forma ativa, é realizada por profissionais capacitados do serviço municipal de saúde, empregam-se as técnicas indicadas pelo Ministério da Saúde para captura de moluscos. Resultado : Notificamos as seguintes espécimes da malacofauna límnica Pomacea sp, Biomphalaria straminea, Biomphalaria glabrata, Biomphalaria kuhniana, Biomphalaria schrammi, Ancylidae sp, Drepanotrema depressissimum, Physa sp, Bivalve sp, Melanoides tuberculatus, Lymnaea columela, Helisoma duryi, Omalonyx sp. Conclusão : Concluímos que a carta malacológica é um instrumento de gestão que deve ser atualizado constantemente para tomada de decisões quanto a vigilância da malacofauna límnica estratificando os riscos de surgimento e dispersão de espécimes de importância médica. |