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NARDKELLY IZABEL SANTOS 1, AMANDA GABRIELA DA SILVA AMANDA GABRIELA DA SILVA 1, LAURY FRANCIS COSTA 1
1. UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, 2. UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, 3. UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau
nardkellysantos@gmail.com

 

 

 

ANÁLISE DE CASOS DE TUBERCULOSE E USO CONCOMITANTE DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Nardkelly Izabel Santos 1 ; Amanda Gabriela da Silva 2 ; Laury Francis Costa 3

1-Centro Universitário Mauricio de Nassau-UNINASSAU; 2- Centro Universitário Mauricio de Nassau-UNINASSAU; 3- Centro Universitário Mauricio de Nassau-UNINASSAU

 

  1. A Tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis . A sua incidência é comum nos países em desenvolvimento, é uma doença transmitida por vias aéreas, logo, grande concentração populacional, precárias condições de vida e baixo poder econômico são fatores que favorecem a transmissão desta patologia.   Destacando também a disseminação do HIV e uso de drogas tornando a doença um problema de saúde pública. OBJETIVO: O presente estudo possui a finalidade de verificar os casos de tuberculose relacionados ao uso de drogas lícitas e ilícitas no estado de Pernambuco nos anos de 2015 a 2017. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, para verificar a incidência da tuberculose em um determinado grupo. Para isso os dados foram obtidos a partir da base de dados do SINAM/DATASUS. As variáveis utilizadas foram: Uso de drogas ilícitas, alcoolismo, tabagismo. RESULTADOS: De 2015 a 2017, no caso do uso de drogas ilícitas, cerca de 12275 (89,3%) pacientes informaram que não usam drogas ilícitas, enquanto que 1458 (10,6%) disseram que utilizavam drogas; além disso percebeu-se que houve um aumento do número de casos de pacientes que afirmaram que usavam drogas, de 21,6% (2015), 32% (2016) a 45% (2017). Nos casos de alcoolismo, cerca de 11045 (75%) dos pacientes disseram que não são usuários, enquanto que 3347 (22,7%) disseram que são alcoólatras. No tabagismo, 11101 (79,3%) pacientes disseram não ter o hábito de fumar, enquanto que 2883 (20,6%) afirmaram que fumam; houve um aumento gradativo do número de casos de fumantes, com 24% em 2015, 34% em 2016 e 41% em 2017. CONCLUSÃO: Apesar de a maioria dos pacientes com tuberculose afirmarem que não são usuários de drogas ilícitas, alcoolismo e tabagismo, 10 a 20% aproximadamente ainda utilizam essas substâncias tóxicas, muitas vezes devido a problemas sociais, financeiros ou por influência de outros. É necessário que ocorra um bom acompanhamento desses pacientes, para impedir que desistam do tratamento e se tornem transmissores de tuberculose.

 

         Palavras-chaves: alcoolismo, drogas ilícitas, tabagismo, tuberculose
 



Palavras-chaves:  alcoolismo, drogas ilícitas, tabagismo, tuberculose