PLANTAS DE INTERESSE AO SUS COM ATIVIDADE ANTISCHISTOSSOMA: AS POSSÍVEIS ALTERNATIVAS TERAPĘUTICAS
JULIANA PINHO DA SILVA1, ANDYARA REIS BARROS1, ALINE LIMA OLIVEIRA1, ANDREZA DANIELLY VIEIRA PEREIRA1, LARISSA DOS SANTOS SOUSA1, NATHYELLE MARIA SOUSA DE OLIVEIRA1, MICHEL MUÁLEM DE MORAES ALVES1
1. UFPI - Universidade Federal do Piauí - Graduanda em Medicina Veterinária, 2. UFPI - Universidade Federal do Piauí - Prof. MSc. Departamento de Morfofisiologia
julianapinho2@hotmail.com

A esquistossomose, doença crônica originária da Ásia e África foi introduzida no Brasil, através do tráfico de escravos vindos da África. No Brasil, a doença é detectada em todas as regiões do país, estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a doença, onde os principais acometidos são populações com baixo padrão socioeconômico e que vivem em áreas rurais, o que demonstra sua importância e impacto na saúde pública. Ademais, a esquistossomose é causada pelo agente etiológico Schitosoma mansoni , um platelminto parasita do gênero  Schistosoma  e classe  Trematoda , que tem como hospedeiro intermediário caramujos de água doce e o homem como definitivo. De acordo com a epidemiologia, a transmissão ocorre com a eliminação dos ovos do Schistosoma, pelas fezes humanas, que em contato com a água eclodem e infectam os caramujos . Ao atingirem a forma de cercarias abandonam o mesmo e ficam na água onde poderão entrar em contato com outro humano, iniciando outro ciclo. Devido limitação, onerosidade, toxicidade e resistência dos quimioterápicos disponíveis para tratamento dessa doença, o objetivo desse resumo é expor as principais plantas de caráter antischistossoma que interessam ao SUS na atualidade, como possíveis alternativas terapêuticas. A metodologia usada foi pesquisa na internet nas bases de dados SCIELO (Scientific Eletronic Libraly Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde Fiocruz), Portal MS e Google Scholar, analisados 5 artigos científicos, de publicação no período de 2000 a 2018. De acordo com as pesquisas realizadas, o Tártaro emético, que já foi utilizado em grande escala, vem sendo reconsiderado para o tratamento da esquistossomose com menos toxidade que anteriormente. Foi observado, o combate às verminosas, inclusive esquitossoma, por meio da Chenopodium ambrosioides (mastruz) e Pilocarpus microphyllus (jaborandi) que faz parte da lista de plantas medicinais do SUS e são amplamente distribuídas nos biomas brasileiros. Por fim, conclui-se a evidente necessidade de busca por novas alternativas terapêuticas, dentre elas o uso etnofarmacológico de plantas com potencial atividade antishistossoma, pois as limitações dos fármacos convencionais corroboram a situação, além de se tornar mais acessível aos residentes de áreas rurais que muitas vezes não têm acesso fácil a centros urbanos ou postos públicos de distribuição.



Palavras-chaves:  Plantas medicinais, SUS, Toxicidade