Avaliação Parasitológica de Alfaces (Lactuca sativa) Comercializadas na Cidade de João Pessoa - PB
MATHEUS DE SOUZA DIAS 1, VINÍCIUS SILVA1, CAMILA COSTA1, HYANDRA PAULA1, JOYCE CAMILO1, GABRIELA ANDRADE1, TAÍSA ASSIS1, AMANDA ALENCAR1
1. FPB - Faculdade Internacional da Paraíba
matheusdesouzadias@outlook.com

AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE ALFACES (Lactuca sativa) COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB

Matheus de Souza Dias1; Vinícius Lacerda e Silva1; Camila Borges Lopes da Costa1; Hyandra Kêmylly Lima de Andrade Paula1; Joyce Camilo de Lima1; Gabriela Felismino de Andrade1; Taísa França de Medeiros Assis2; Amanda de Araújo Alencar2

1 – Acadêmico do curso de Biomedicina, Faculdade Internacional da Paraíba

2 – Docente, Faculdade Internacional da Paraíba

 

As infecções parasitárias apresentam baixos índices de mortalidade, mas representam um grave problema de saúde pública, sendo comuns em países subdesenvolvidos. A alface (Lactuca sativa) é a hortaliça mais comercializada no país e seu consumo é feito de forma crua, o que favorece a ocorrência de parasitoses. Esse trabalho tem como objetivo apresentar os resultados parciais de uma avaliação parasitológica de alfaces comercializados em vários pontos da cidade de João Pessoa (PB). O processamento das amostras foi realizado através de dois métodos de sedimentação espontânea, sendo utilizada no primeiro método apenas uma folha, enquanto o segundo fazia uso de todas as folhas da hortaliça. Após sedimentação em 24 horas, os sedimentos, de ambos os processamentos, foram utilizados para o preparo de lâminas para análise. As lâminas foram confeccionadas em triplicata e analisadas ao microscópio óptico nas objetivas de 10x e 40x. Ao todo foram 27 amostras, sendo 21 processadas utilizando o primeiro método e 6 conforme o segundo método. As amostras tiveram origem nos seguintes locais: 5 de supermercados, 10 de mercados menores, 4 de feiras livres, 2 de ambulantes e 6 de mercados públicos. Após as análises, foi observado que, das amostras analisadas pelo primeiro método, 9 apresentaram algum tipo de parasita, enquanto todas as amostras analisadas pelo segundo método mostraram-se positivas. Foram observados nessas amostras positivas os seguintes parasitas: Giardia lamblia (20%), Hymenolepis nana (6,6%), Entamoeba coli (40%), Entamoeba histolytica (53,3%), Balantidium coli (40%) e Ascaris lumbricoides (26%). As demais amostras (12) não foram encontradas nenhum parasita. Foi possível concluir que algumas amostras analisadas apresentaram baixa qualidade higiênico-sanitária. É importante destacar que a higienização é essencial para o consumo das folhas cruas, pois as hortaliças mal higienizadas são potencialmente transmissoras de parasitas.

 

Palavras-chave: helmintíase, hortaliças e protozoários.



Palavras-chaves:  Helmintíase, Hortaliças, Protozoários