PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE DO ESTADO DE PERNAMBUCO NOS ANOS DE 2012 A 2016
MARIANA TENÓRIO SABINO CHAVES DONATO 1, CARLA GABRIELLE FERREIRA FORO1, RAFAEL MÁRCIO BATISTA VAZ FERREIRA DOS SANTOS1, SUSANA RIBEIRO ESMERALDO1, VICTÓRIA NUNES DE VASCONCELOS1, MANUELA BARBOSA RODRIGUES DE SOUZA1
1. UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco
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Introdução: A esquistossomose também conhecida como barriga d'água ou doença do caramujo é uma doença crônica causada por um parasita chamado Schistosoma. Há seis espécies desse parasita, contudo o que mais afeta os brasileiros é o Schistosoma Mansoni , já que é a única espécie existente no continente americano. Em Pernambuco, estado do nordeste brasileiro, o Schistosoma Mansoni está presente em 80% do litoral pernambucano, o que pode caracterizar a esquistossomose como uma doença endêmica nesse local. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da Esquistossomose no estado de Pernambuco no período de 2012 a 2016. Desenho de estudo: Trata-se de um estudo descritivo, documental e de abordagem quantitativa. Métodos: O trabalho foi realizado com base nos dados disponíveis sobre Esquistossomose registrados pelo Programa de Controle a Esquistossomose (PCE), disponíveis pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), para o estado de Pernambuco no período de 2012 a 2016. Foram analisadas as seguintes variáveis: população trabalhada, a quantidade da população que realizou os exames, a positividade e o número de casos tratados no período estabelecido. Resultados: Conforme os dados do PCE, de 869.541 pessoas que realizaram os exames nesse período entre 2012 e 2016, 3.63% apresentaram a doença. Desses 3.63%, 74.22% receberam o tratamento adequado para tal. Discussão: De acordo com o banco de dados acessado, o número de casos reduziu ao longo do período. Contudo, mesmo com o alto índice de pessoas tratadas, a taxa de indivíduos doentes que receberam esse tratamento sofreu um decréscimo. Em 2012, 80,58% dos casos foram tratados de acordo, mas já em 2016 apenas 61,68% sofreram a intervenção necessária. Conclusão: Essa pesquisa sobre a epidemiologia da esquistossomose em Pernambuco, possibilitada através dos dados do PCE, oportunizou o conhecimento sobre a significativa redução da doença no estado. Porém, é importante que exista uma contínua preocupação sobre os números de infectados e sobre a população a ser tratada dessa doença. Para que isso ocorra, torna-se essencial a divulgação desses dados com o intuito da profilaxia e do tratamento serem efetuados corretamente.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Esquistossomose, Schistosoma