MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DA ESPOROTRICOSE EM HUMANOS
TICIANE COSTA FARIAS 2, AYLI MICAELLY DA SILVA2, AYANA CARTAXO FORMIGA2, MAYRLA CAMILLE CARVALHO DE ATAÍDE2, AYSLANE PATRÍCIA NASCIMENTO DE MACÊDO2, MARÍLIA MEDEIROS DA SILVA2, ELISA SERRA ALVIM DE SOUZA2, GLEYDSON OLIVEIRA DA SILVA2, DANIEL LUCAS SANTOS SOUZA2, MARIA ANGÉLICA MATIAS FERREIRA2, ANTONIO MARLOS DUARTE DE MELO2, ANA BEATRIZ CALLOU SAMPAIO NEVES2, BEATRIZ SOUSA ALVES2, CÍCERO CRUZ MACÊDO2, AILTON GOMES DE ABRANTES2, JOSÉ RODRIGUES DE LEMOS NETO2, GABRIEL NUNES DE FIGUEIREDO CAVALCANTI2, LIZA SOUZA BRITO2, AIRTON GABRIEL SANTO GRANGEIRO MIRÔ2, MARIA GISLAINE MAYANE VIEIRA2, ISIS MAGALHÃES2, LEYDE JÉNIFER DIAS UCHÔA2, JÚLIO CÉSAR SOUSA DE LUCENA2, ANTÔNIO FERREIRA DE ALMEIDA NETO2, JANIO DANTAS GUALBERTO2, ARACELE GONÇALVES VIEIRA2, RENNAN GONÇALVES CARTAXO2, CÍCERA AMANDA MOTA SEABRA2, THAYRON SANTOS DE LIRA2, JANIELLY RAMALHO LEITE2, IGOR DE SOUSA GABRIEL2, BRUNA EDUARDA LINS ZOOBI FARIAS2, FRANCISCO ALIRIO DA SILVA2, RENATA BRAGA ROLIM VIEIRA2
1. FSM - FACULDADE SANTA MARIA, 2. UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, 3. FAMENE - Faculdades de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança, 4. FMJ - FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE, 5. FCM-PB - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA, 6. UNIVASF - Universidade do Vale do São Francisco , 7. UFCA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI
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A esporotricose é uma micose cutânea ou subcutânea, de evolução subaguda ou crônica na maior parte dos casos, que costuma afetar a pele e os vasos linfáticos próximos ao local da lesão. É uma doença granulomatosa crônica de relevância mundial causada pelo fungo saprófita dimórfico Sporothrix schenckii, que pode ser encontrado em ambientes úmidos e quentes como no solo, nas plantas, nas cascas de árvores, nos vegetais e nos materiais em decomposição. No Brasil, em 1907, foram descritos os primeiros casos de esporotricose em seres humanos e ratos. A pesquisa em questão objetiva descrever as formas de diagnóstico da esporotricose, em humanos, presentes na literatura analisada. O estudo metodológico empregado teve como base a revisão interativa sendo utilizados apenas textos completos e disponíveis na íntegra, uso de filtros de temporalidade, onde utilizou-se artigos referentes aos últimos 15 anos, sendo a pesquisa realizada através das bases de dados. Com isso, totalizou-se 146 artigos após aplicação de todos os filtros, dos quais 8 foram eleitos para a produção do presente estudo. O diagnóstico de esporotricose baseia-se no isolamento e identificação do agente em cultura. Além disso, ela pode ser diagnosticada através da correlação de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. Dados laboratoriais incluem o exame direto (citologia do exsudato das lesões) ou o exame histopatológico. A técnica de imuno-histoquímica também é útil no diagnóstico, porém está disponível somente em alguns centros diagnósticos, pela ausência de anticorpos comerciais. Como em alguns casos a suspeita de esporotricose ocorre somente durante o exame histopatológico e, portanto, as amostras já se encontram fixadas em formol, é importante reconhecer detalhadamente as características histomorfológicas e histoquímicas para realizar o diagnóstico. Com relação ao diagnóstico, o quadro clínico característico da forma linfocutânea e a história epidemiológica fazem com que somente casos de maior complexidade, envolvendo gestantes, pacientes infectados pelo HIV e formas atípicas sejam encaminhados a unidades de referência como o IPEC/Fiocruz. Deve-se salientar a importância de um diagnóstico rápido e preciso, evitando, dessa forma, maiores complicações da doença. O tratamento deve ser realizado com eficácia, nunca se esquecendo de prolongar a administração das drogas empregadas no período, mesmo após a cura clínica.



Palavras-chaves:  Esporotricose, Histopatológico, Sporothrix schenckii