TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO DIAGNÓSTICO PRECOCE EM GESTANTES |
A toxoplasmose é causada pelo parasita Toxoplasma gondii e pode ser transmitida por ingesta de alimentos contaminados, carnes cruas com cistos e por via transplacentária. A doença costuma ser branda ou assintomática, no entanto, a infecção em mulheres grávidas é preocupante, pois o parasita é capaz de atingir o feto e provocar várias complicações, sejam elas leves ou graves. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo destacar as formas de prevenção da toxoplasmose; evidenciar os benefícios do diagnóstico precoce; ser meio de informação às mulheres e profissionais da saúde e se caracteriza como uma revisão de literatura qualitativa. Foram selecionados 57 artigos, sendo a eles aplicados os critérios de inclusão e exclusão, restanto 30. Os dados foram buscados nas bases MEDLINE, Scielo, LILACS, Google Acadêmico, sites e cadernos de saúde. Os descritores utilizados foram: Toxoplasmose, Toxoplasmose congênita, Toxoplasmose fetal. Como resultados são elencados dois possíveis meios de propagação da zoonose:- Fecal-oral e transplacentária. O diagnóstico da doença é complexo e técnicas diretas e indiretas podem ser utilizadas para o acompanhamento e manejo das gestantes e seus fetos. A descoberta precoce pode diminuir o risco de transmissão vertical a medida que o tratamento é iniciado. O risco de complicações fetais é maior em gestantes que nunca foram anteriormente contaminadas. Nesse grupo, principalmente, a prevenção deve ser bastante rigorosa e alguns meios para isso são: Orientações sobre os fatores de risco, meios de transmissão e sobre quais medidas devem ser tomadas para evitar o contato com o parasita. Se não é feito isto, as consequências para a mãe geram sofrimento, angústia e medo; para o feto, as repercussões vão desde comprometimento ocular a alterações no sistema nervoso central, morte e consequente aborto. Sabe-se que a toxoplasmose depende de fatores sociais, econômicos, climáticos e até mesmo culturais, no entanto, as pesquisas brasileiras são mais amplas em regiões atípicas para a infecção. Desse modo, conclui-se que as gestantes devem iniciar o pré-natal nas primeiras semanas de gestação, mas, para isso, a disponibilidade e acessibilidade são fatores preponderantes. Rodas de conversa, extensões universitárias e abordagens em meios públicos podem ser meios disseminadores de informações. |