PROMOÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE O ESCORPIONISMO PARA UM GRUPO DE IDOSOS NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE
JOSÉ RIVALDO DE LIMA¹, ISABELA LEMOS DA SILVA¹, MARCIELLE DOS SANTOS SANTANA¹, DAYANA CECÍLIA DE BRITO MARINHO¹, GILSON NOGUEIRA FREITAS¹, RAQUEL DA SILVA CAVALCANTE¹, LARISSA FARIAS BOTELHO MARINHO¹, JAQUELINE INEZ DE SANTANA¹, MEYKSON ALEXANDRE DA SILVA¹, ROBERTA JEANE BEZERRA JORGE¹
1. UFPE/CAV - Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória, 2. UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 3. UFC - Universidade Federal do Ceará
JOSE.RIVALDO@HOTMAIL.COM

Dentre os animais peçonhentos, os escorpiões são os que mais fazem vítimas de envenenamento em Pernambuco. Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde, em 2017, o referido estado registrou mais de 15.889 casos de intoxicação por animais peçonhentos, sendo 14.736 delas por escorpiões, representando 92,74% do total. Algumas espécies do gênero Tityus são responsáveis por provocar esses acidentes, são exemplos o T. serrulatus (escorpião amarelo), T. bahiensis (escorpião marrom), e T. stigmurus (escorpião amarelo do Nordeste), sendo este último envolvido na maioria dos casos no estado. Sabe-se que as crianças e idosos estão entre os grupos mais afetados, devido ao sistema imune estar em desenvolvimento ou enfraquecido. O objetivo deste trabalho é relatar a intervenção feita para um grupo de idosos no bairro Maués do município de Vitória de Santo Antão-PE. A proposta foi atentar para os perigos que os escorpiões podem causar, devido a toxicidade de sua peçonha aos seres humanos e a importância do conhecimento sobre a profilaxia e como prosseguir frente ás situações de ataque. Na sensibilização do grupo, destacou-se a importância da prevenção dos acidentes, cuidados e sobre os aspectos biológicos dos escorpiões, bem como discutir possíveis dúvidas. Esses informes foram transmitidos por meio expositivo-dialogado com o auxílio de panfleto, cartazes e espécies de escorpiões para reconhecimento.  O público abordado mostrou ativa participação, permitindo discutir as medidas preventivas sobre o envenenamento por escorpiões e orientações sobre o tratamento, além de esclarecimentos sobre aspectos biológicos e fisiológicos importantes para compreensão das informações.