Hanseníase: Perfil Epidemiológico do sertão pernambucano, Brasil
MARILIA MILLENA REMÍGIODA COSTA 1, TARCÍSIO CARNEIRO MASCARENHAS1, DAVID HENRIQUE VIEIRA VILAÇA1, EDILBERTO SOUZA COSTA1, ALMI SOARES CAVALCANTE1, RIZIA FERREIRA IVO CAVALCANTE1, ANA RAÍSSA DE MELO ANDRADA1, ANA ROBERTA DE MELO ANDRADA ANA ROBERTA DE MELO ANDRADA1, YANNE MOREIRA LEITE LOUREIRO1, MAÍRA CAVALCANTI LIMA BARROS1, HIRLEY CAMELO DA SILVA HIRLEY CAMELO DA SILVA1, MAYNARA MARIA LOPES CORDEIRO1, ANA VALÉRIA DE SOUZA TAVARES ANA VALÉRIA DE SOUZA TAVARES1, VANESSA LUNA ARAUJO TEOTONIO1, MARIA JOSÉ MOURATO CÂNDIDO TENÓRIO1, ADNA MARIS DE SIQUEIRA MARTINS 1, MARIANA MAGALHÃES BEZERRA DE MELO MARIANA MAGALHÃES BEZZERA DE MELO1
1. FSM - Faculdade santa Maria, 2. FCM - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, 3. FAMENE - Faculdade Nova Esperança, 4. UPE - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco
MARILIAMILLENA@GMAIL.COM

A Hanseníase é uma doenç a infecciosa crônica causada por Mycobacterium leprae, considerada um grave problema saúde pública mundial, de acordo com Ministério da Saúde, em 2006, foram ( 43.642) casos novos, a taxa de prevalência por 10 mil habitantes foi (1,41), em 2016 temos uma nova situação epidemiológica, (25.218) casos novos e uma de taxa de (1,10). O objetivo do estudo foi analisar os casos de hanseníase notificados na região do Sertão do Pernambucano, Brasil, entre os anos de 2007 a 2017. Foi realizado um estudo de série histórica observacional do tipo transversal, no intervalo de tempo de 2007 a 2017. Os dados foram tabulados em um banco de dados com auxílio do recurso Tabelas e Gráficos do Excel 2010. Os cálculos foram realizados através dos programas Tabnet e Tabwin do Ministério da Saúde. A análise descritiva dos dados envolveu as variáveis sociodemográficas: número de casos, sexo, raça. No período investigado o número de casos de hanseníase foram 440 casos, 261 por 100 mil habitantes, o maior percentual foi para o sexo feminino (57%), todavia, a predominância no sexo feminino está relacionada a facilidade de acesso da mulher nos serviços de saúde, aumentando número de notificação da doença, o maior percentual foi da cor parda (62%) o aparecimento da doença na raça parda está relacionado ao Brasil ter forte miscigenação. Percebe-se que o perfil desse estudo diverge com os dados epidemiológicos do Brasil, onde se tem destaque para sexo feminino. Dessa forma é necessário investimentos da vigilância epidemiológica, para que os profissionais de saúde possam realizar diagnóstico e tratamento precoce para que haja prevenção da doença de forma imediata.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, , Hanseníase, notificação, prevenção, saúde pública