RESISTÊNCIA ANTIFÚNGICA DA ESPÉCIE Candida auris
PAULA MARIANA FRAGOSO TORRES 1, DEBORAH MARA1, GUILHERME OLIVEIRA1, JANINE MARTINS1, JULIANA BARBOSA1, DAVI PORFIRIO1, ROSSANA TEOTÔNIO 1
1. UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
maarianat@hotmail.com

Candida auris foi identificada pela primeira vez no ano 2009. Essa levedura emergente foi relatada como causa de infecções fúngicas em surtos hospitalares, em países dos cinco continentes, causando preocupação por sua multirresistência antifúngica e por requerer técnicas sofisticadas para sua identificação. Nesse contexto, objetiva-se analisar a literatura científica sobre a suscetibilidade da espécie C. auris à antifúngicos comerciais. Trata-se de uma Revisão Integrativa de literatura com busca nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE por meio da palavra-chave Candida auris. Foram incluídos estudos primários disponibilizados na integra e excluíram-se publicações em duplicata. Foram resgatados 74 estudos, dos quais, 11 (14,86%) foram incluídos nessa revisão. Esses artigos foram publicados em inglês entre os anos de 2014 e 2018, sendo que mais da metade (63,63%) foram publicados em 2018. Esses estudos são originados de 6 países, merecendo destaque a Índia. Esse país reúne 54,4% das pesquisas sobre o tema. Os testes de suscetibilidade de isolados de C. auris mostrou resistência à pelo menos 9 fármacos testados. Em 7 estudos, C. auris foi resistente ao fluconazol, em 6 ao voriconazol, em 3 à anfotericina B e às equinocandinas, em 2 à caspofugina, itraconazol e 5 à flucitosina. C. auris mostra-se resistente à uma diversidade de fármacos comumente usados na prática clínica. Assim, faz-se importante avaliar sua suscetibilidade aos antifúngicos comerciais e os mecanismos moleculares associados à resistência antifúngica, dado o aumento do número de relatos de surtos e casos individuais, com intento de fornecer uma terapia rápida e eficaz.



Palavras-chaves:  Candida auris, Candidíase, Antifúngicos