QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM HIV |
Introdução : .A qualidade de vida de pacientes vivendo com HIV/AIDS é essencial, tendo em vista o caso específico dos adolescentes é ainda mais importante porque o jovem além de lidar com a resistência e a aceitação da doença, deve também enfrentar os conflitos da puberdade. Uma doença estigmatizada, como a AIDS, pode intensificar os conflitos adolescentes e afetar o ambiente social, atividades diárias, sexualidade e a relação com outros indivíduos, gerando limitações físicas e psicológicas. Objetivo : Revisar a Bibliografia acerca da temática proposta. Desenho do estudo : Revisão Bibliográfica. Métodos : Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado no período de 2016 a 2017, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: Qualidade de vida, Aids, dificuldades, epidemiologia,tratamento. Foram incluídos 25 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 5 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Discussão : Apesar do impacto da infecção pelo HIV/AIDS na saúde psicológica e nas relações sociais dos indivíduos infectados, assim como no domínio físico, o uso da TARV provocou consequências positivas na saúde psicológica, proporcionando a desconstrução da ideia de morte advinda ao diagnóstico de portador do HIV/AIDS e a construção de melhores perspectivas de vida. A desigualdade do papel social entre o homem e a mulher influencia negativamente, na qualidade de vida de mulheres vivendo com o HIV/AIDS. Essa influência negativa parece se tornar veemente em consequência da dependência econômica e emocional do parceiro, do baixo nível educacional e a falta de autonomia sobre seu corpo, da comercialização e violência sexual, da dificuldade em convencer o parceiro a usar preservativo, do medo de ser rejeitada e da mudança na rotina de vida sexual e afetiva em decorrência da dificuldade de expor sua condição de portadora do vírus. Conclusão : A adesão ao tratamento em HIV/AIDS está relacionada a um aumento da sobrevida e de sua qualidade. Porém deve-se respeitar a posição pessoal do portador para fazer ou não o tratamento. O profissional deve incentivar o paciente a aderir o tratamento, informando sobre efeitos colaterais, bem como, sobre a condição de saúde do paciente e sobre a doença. Esta conduta se faz importante para que o indivíduo possa participar da escolha terapêutica, compartilhando do processo de tomada decisão, se responsabilizando pela sua saúde e pela sua melhora. |