DENGUE NO BRASIL E OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA SUA PREVENÇÃO
ALICIANE SOBREIRA LIMA ¹, INGRID MIKAELA MOREIRA DE OLIVEIRA¹, BEATRIZ DE CASTRO MAGALHÃES¹, TEODORO MARCELINO DA SILVA¹, BRUNA ERILANIA VIEIRA DE SOUSA¹, MAIARA BEZERRA DANTAS¹, JULIANNE MENEZES LOPES¹, LUANA ARAÚJO ALMEIDA¹, EUDENIA SOARES VIDAL¹, JOAB GOMES DA SILVA SOUZA¹, VERA LÚCIA MENDES DE PAULA PESSOA¹, VINÍCIUS RODRIGUES DE OLIVEIRA¹, CAMILA ALVES SENA¹, RHAVENA MARIA GOMES SOUSA ROCHA¹, MARILIA BRITO LIMA¹, MAYDJEFERSON TENÓRIO ALVES¹, MARIA SINPHYA PINHO ARAÚJO¹, DANIEL PINHEIRO DE QUEIROZ¹, IZADORA LEANDRO SOARES¹, LILIAN BRAGA SOBRAL¹
1. URCA - Universidade Regional do Cariri, 2. UECE - Universidade Estadual do Ceará
aliciane.sobreira@hotmail.com

A dengue caracteriza-se como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, com cerca de 50 a 100 milhões de pessoas acometidas anualmente, onde 550 mil precisam de internação e 20 mil chegam a óbito segundo Organização Mundial de Saúde. No Brasil, a dengue tem grande incidência, atingindo diversas populações independente da classe social. Tendo em vista essa problemática, cabe destacar o papel educador da Enfermagem na prevenção dessa doença. Objetiva-se analisar os dados notificados de dengue no Brasil e discutir os cuidados de enfermagem para sua prevenção. Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo, baseado na análise de dados do Sistema de Notificação e Agravos sobre Dengue, tendo por base temporal o período de 2010 a 2012. Nesta análise verificam-se os aspectos: número de casos, região, óbitos, sexo e ano. Pelos dados disponibilizados, verificou-se que em 2012 houve redução de 41% dos casos quando comparado a 2010, com um índice de 981.276 casos em todo o Brasil. Dentre as regiões brasileiras, o índice mais elevado foi na região Sudeste com 246.547 casos, seguida da região Nordeste com 29.668 casos de diferença, já a região Sul encontrou-se com o menor número de casos, com 4775 casos. A média de óbitos no período foi de 307,4 casos por região, dentre estas o maior número foi na região sudeste com 615 óbitos no período de 2010 a 2012. Com relação ao sexo, os maiores números de casos foram encontrados no sexo feminino, com discrepância de 18,6% a mais que o sexo masculino, que obteve 1.012.200 casos nos três anos analisados. Apesar da redução da incidência no último ano analisado, são necessárias medidas que perpetuem essa diminuição e a prevenção de casos novos. O enfermeiro, através de seu papel gestor contribui para o desenvolvimento de estratégias em saúde ao combate e prevenção dessa doença, através do conhecimento das regiões vulneráveis ao desenvolvimento de endemias e reeducação da população. Ressalta-se o uso de tecnologias leves e metodologias ativas, afim de cativar o público e torná-lo protagonista da sua saúde, respectivamente. Além disso, assiste o indivíduo de forma sistematizada, contribuindo com o diagnóstico médico precoce e com a prevenção de complicações. É essencial a atuação do enfermeiro no controle desse problema, bem como redução do número de óbitos, com o planejamento de ações adequadas a realidade de cada região e ação conjunta com a população.