AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERMELHA DE ALAGOAS EM CO-TERAPIA COM GLUCANTIME® NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
EMANUELLY CAROLYNE MARQUES DE FARIAS NANES 1, ELLEN LYRA ALVES1, LALESKA BARROS CASTRO SANTOS1, ÊURICA ADÉLIA NOGUEIRA RIBEIRO1, VALÉRIA PEREIRA HERNANDES1, LUCIANO APARECIDO MEIRELES GRILLO1, ALINE CAROLINE DA SILVA1, AMANDA KARINE BARROS FERREIRA1, EMANUEL PAULINO TENÓRIO1, CAMILA BRAGA DORNELAS1
1. UFAL - Universidade Federal de Alagoas , 2. FIOCRUZ - 2Instituto Aggeu Magalhães –IAM /Fundação Oswaldo Cruz
CAROLYNEFARIAS.NANES@BOL.COM.BR

Nosso grupo de trabalho testou a pomada de própolis em co-terapia com Glucantime ® em pacientes de Leishmaniose Tegumentar(LT), trata-se de uma doença negligenciada, problema de Saúde Pública que pode culminar em lesões destrutivas e desfigurantes; e foi possível observar os efeitos cicatrizante e protetor sobre o fígado, baço e rins. Baseando no estudo anterior, o presente trabalho tem por objetivo, avaliar o efeito da PVA por via oral em co-terapia com Glucantime ® no tratamento de LT. O extrato de PVA foi formulado na concentração de 0,2g de extrato bruto concentrado para 1mL de álcool de cereais 70% e padronizado de acordo com a instrução normativa 03/2001/SDA/MAPA. A atividade leishmanicida, foi realizada em camundongos isogênicos BALB/c machos infectados com L. amazonensis , avaliando o tamanho das lesões, os mesmos foram divididos em 5 grupos diferentes, sendo: grupo estudo-0, infectados e não tratados; grupo estudo-a, infectados e tratados com Glucantime ® ; grupo estudo-b, infectados e tratados com extrato de PVA; grupo estudo-ab, infectados e tratados com Glucantime ® e extrato de PVA; além do grupo estudo-x, não infectados e não tratados. Após o tratamento os orgãos fígado, rins e baço foram retirados para avaliação histopatológica. Nos grupos que farão uso do extrato na concentração de 0,4 gotas/kg/3x dia por via oral, e o Glucantime ® na concentração de 15 mg/kg/dia, via parenteral.  Como resultado da avaliação pré-clínica, não foi observado um acentuado efeito cicatrizante e leishmanicida, no entanto na avaliação histopatológica observou-se um efeito protetor sobre rins e baço e fígado, semelhante ao estudo anterior. Podendo assim reduzir os problemas associados ao fármaco, além de se tratar de produto natural e de baixo custo, ou seja, viável para uma doença negligenciada como é o caso da leishmaniose.



Palavras-chaves:  Leishmaniose tegumentar, Co-terapia, Glucantime®, Própolis Vermelha de Alagoas