AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERMELHA DE ALAGOAS EM CO-TERAPIA COM GLUCANTIME® NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR |
Nosso grupo de trabalho testou a pomada de própolis em co-terapia com Glucantime ® em pacientes de Leishmaniose Tegumentar(LT), trata-se de uma doença negligenciada, problema de Saúde Pública que pode culminar em lesões destrutivas e desfigurantes; e foi possível observar os efeitos cicatrizante e protetor sobre o fígado, baço e rins. Baseando no estudo anterior, o presente trabalho tem por objetivo, avaliar o efeito da PVA por via oral em co-terapia com Glucantime ® no tratamento de LT. O extrato de PVA foi formulado na concentração de 0,2g de extrato bruto concentrado para 1mL de álcool de cereais 70% e padronizado de acordo com a instrução normativa 03/2001/SDA/MAPA. A atividade leishmanicida, foi realizada em camundongos isogênicos BALB/c machos infectados com L. amazonensis , avaliando o tamanho das lesões, os mesmos foram divididos em 5 grupos diferentes, sendo: grupo estudo-0, infectados e não tratados; grupo estudo-a, infectados e tratados com Glucantime ® ; grupo estudo-b, infectados e tratados com extrato de PVA; grupo estudo-ab, infectados e tratados com Glucantime ® e extrato de PVA; além do grupo estudo-x, não infectados e não tratados. Após o tratamento os orgãos fígado, rins e baço foram retirados para avaliação histopatológica. Nos grupos que farão uso do extrato na concentração de 0,4 gotas/kg/3x dia por via oral, e o Glucantime ® na concentração de 15 mg/kg/dia, via parenteral. Como resultado da avaliação pré-clínica, não foi observado um acentuado efeito cicatrizante e leishmanicida, no entanto na avaliação histopatológica observou-se um efeito protetor sobre rins e baço e fígado, semelhante ao estudo anterior. Podendo assim reduzir os problemas associados ao fármaco, além de se tratar de produto natural e de baixo custo, ou seja, viável para uma doença negligenciada como é o caso da leishmaniose. |