ANALISE DO PERFIL SOCIOECONÔMICO DE PORTADORES DE TUBERCULOSE NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
HELOÍZA GABRIELLY DE OLIVEIRA CAVALCANTI ¹, AMANDA DE OLIVEIRA BERNARDINO¹, BRUNA CATARINA VIANA DA SILVA¹, KARLA ROMANA FERREIRA DE SOUZA¹, LIANA GABRIELE DA CRUZ MENDES¹, MONIQUE MARIA DE LIMA NASCIMENTO¹, NATHÁLIA MARIA FERREIRA DE FREITAS¹
1. FENSG, UPE - Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, Universidade de Pernambuco
heloiza.goc31@gmail.com

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países que apresentam 80% dos casos de TB no mundo, sendo responsável por notificar cerca de 70 mil casos novos todos os anos. Logo, ainda é um grave problema de saúde publica. Sendo considerada uma doença com forte associação com más condições de vida. Esse trabalho tem por objetivo analisar as evidências disponíveis na literatura sobre o perfil socioeconômico de indivíduos acometidos com tuberculose. Trata-se de uma revisão da literatura, na qual foram selecionados e analisados 8 artigos no período de maio a junho de 2018 , pesquisados nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), ScientificElectronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Sendo estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos cinco anos (2013-2018), publicações em português, inglês e espanhol, assim como textos completos e disponíveis eletronicamente. Através dos artigos analisados observou-se que a maioria predominante de indivíduos acometidos com a doença é do sexo masculino, com faixa etária entre 20 e 49 anos e a forma mais comum apresentada se da pela forma pulmonar da tuberculose. Fatores socioeconômicos como o baixo nível de escolaridade, rendimento monetário igual a um salário mínimo, precárias condições de moradia e pobreza, aumentam o risco de desenvolver a tuberculose, pois esses elementos promovem maior exposição e vulnerabilidade à infecção, bem como retardam o acesso do indivíduo aos serviços de saúde. Dessa forma, indivíduos vulneráveis e menos favorecidos economicamente configuram um grupo de risco para o desenvolvimento dessa doença. Nota-se, a necessidade de realização de novos estudos que visem à ampliação de medidas de combate a TB, pois mesmo apresentando uma queda na taxa de incidência ao longo dos anos ainda é um grande problema de saúde no Brasil.