EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE SÍFILIS PARA PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE EM VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PE
JOANA ESTEFANNY DE FRANÇA OLIVEIRA 1, LUANA CARLA DE LIMA SILVA1, JOICY DE AMORIM FRANCISCO 1, KETLY RODRIGUES BARBOSA DOS ANJOS 1, ÉLIDA DOS SANTOS OLIVEIRA 1, ANDERSON ALVES DA SILVA BEZERRA1, LARYSSA BARRETO SOUZA 1, CHARDSONGEICYCA MARIA CORREIA DA SILVA MELO 1, MACYONE JOSÉ GOMES1, RYANNE CAROLYNNE MARQUES GOMES1, SARANA HÉREN PEREIRA RIBEIRO1
1. UFPE - Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, 2. UFPE - Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, 3. UFPE - Enfermeira pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem UFPE- Centro de Ciências da Saúde, 4. UFPE - Enfermeira. Mestre em Saúde Humana e Meio Ambiente. Docente do núcleo de Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória.
joana.franca123@gmail.com

A sífilis representa um grave problema de saúde pública por sua magnitude e transcendência. Entre as principais consequências da infecção não tratada, destaca-se a transmissão vertical do Treponema pallidum que resultaem sífilis congênita.As ações de educação em saúde além de se constituírem em uma das formas de prevenção, também irão auxiliar no cuidado adequado àqueles que já estão infectados pela sífilis. Através da informação e troca de experiências, é possível desmistificar crenças, tirardúvidas, atender às necessidades, proporcionar um cuidado integralem ambientes prisionais.Ressalta-se que essas ações possuem relação custo-efetividade extremamente favorável. Objetiva-se relatar a ação de educação em saúde sobre sífilis para homens privados de liberdade. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido por acadêmicas do curso de graduação em Enfermagem, durante o estágio da disciplina de Saúde do Homem, realizado no Presídio de Vitória de Santo Antão – PE em junho de 2017. O trabalho foi desenvolvido na escola prisional, onde foi abordado o que é a sífilis, transmissão, controle e profilaxia da infecção, utilizando metodologias ativas como imagens, diálogo e vídeos educativos para facilitar o processo de ensino-aprendizagem.Percebeu-se durante a ação que a falta de conhecimento prévio da doençapelos reeducandos e as suas consequências ainda existia.Reforçou-se a importância de estratégias de educação em saúde mais atuantes neste setor,contudo há várias dificuldades para o desenvolvimento de ações de saúde nas prisões, destacando-se a deficiência quantitativa de profissionais, que resulta no acúmulo de função daqueles que estão presentes.Participar da promoção da saúde às pessoas privadas de liberdade, além de ser uma responsabilidade do Estado, constitui uma missão e um desafio para profissionais de saúde, razãopela qual a Universidadeaderiu à propostapara que os futuros profissionais da saúde ampliem as possibilidades nos vários ambientes de atenção à saúde.O papel do Enfermeiro como multiplicador de conhecimento é essencial para a promoção e prevenção de saúde no contexto do sistema prisional onde a situação de saúde é precária devido à superlotação.O tratamento e o monitoramento dessas infecções durante o cumprimento de pena contribuem para a redução de suas disseminações, tanto dentro como fora da prisão.
Palavras-chave: Educação em Saúde, Sífilis Cutânea, Prisões.



Palavras-chaves:  Educação em Saúde, Sífilis Cutânea, Prisões