MEDICINA DE VIAGEM E VIGILÂNCIA SANITÁRIA
ARMANDINA DA CUNHA SOARES LIVRAMENTO 1, ANDREA ROSIENNE MONTEIRO NASCIMENTO1, LUISALICE AFONSO MENDES1, JOSIANA FRANCISCA SANCHES MORAIS1, MARIA DO SOCORRO VIEIRA GADELHA1
1. UFCA - Universidade Fedral do Cariri
armandinalivramento@gmail.com

O fluxo internacional e nacional de pessoas aumenta a cada dia, favorecendo o risco de transmissão de doenças entre habitantes de regiões diferentes. Para enfrentar esse problema é imprescindível a colaboração do viajante. Ele deve estar sempre atento aos riscos aos quais se expõe lembrando que também pode representar uma fonte de infeção para outras pessoas. O trabalho de pesquisa objetivou apresentar orientações importantes para proteger a Saúde do Viajante e propiciar uma viagem saudável e adequada às exigências sanitárias internacionais. Realizou-se uma revisão sistemática na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde – BVS, utilizando os descritores Medicina de viagem” e “Vigilância sanitária”. Foram incluídos na pesquisa artigos completos, disponíveis em português, apresentando como temas “educação em saúde”, “medicina tropical” e “medicina de viagem”. Foram selecionados 9 artigos, dos quais 6 atenderam aos critérios de inclusão. No Brasil não há obrigatoriedade de comprovação vacinal para entrada no país. O Ministério da Saúde recomenda que os estrangeiros atualizem a sua situação vacinal previamente à chegada ao Brasil, conforme as orientações do calendário de vacinação do país de origem ou residência, em especial, as vacinas contra Febre Amarela, Poliomielite, Sarampo e Rubéola, Difteria e Tétano. Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, Hepatite B, Sífilis também devem ser prevenidas com vacinação (Hepatite B) e uso regular de preservativos (HIV e Sífilis). Caso esteja com alguma doença infeciosa aguda não contagiosa e a viagem permita adiamento, o viajante deverá aguardar até a melhora dos sintomas, seguindo orientações de um profissional de saúde habilitado. Tratando-se de doenças contagiosas a viagem deverá ser postergada, pois além de estar mais suscetível a outras doenças, o viajante poderá expor outras pessoas. Com relação aos seguros de saúde, é recomenda-se obtê-lo antes de sua viagem, mesmo não sendo este uma obrigatoriedade para viajar ao país. O viajante fica mais exposto aos novos riscos, podendo adquirir infeções, transmitir doenças infeciosas ou servir de fonte de infeção para novos vetores. Geralmente, o viajante é quem introduz novas doenças onde elas nunca existiram. Por isso, a importância de conhecer os riscos e as medidas de proteção para diminuir a chance de adoecer, facilitar os diagnósticos e propiciar o tratamento precoce.



Palavras-chaves:  Medicina de Viagem, Vigilância Sanitária, Saúde do Viajante