A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE NA TEMÁTICA DA TUBERCULOSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
SUELAYNI DE AZEVEDO ALBUQUERQUE ¹, CINTYA RAIZA NASCIMENTO DOS SANTOS ¹, ÉVELYN VAZ MENDONÇA¹, LILIAN ALMEIDA DE ALBUQUERQUE¹, RENATA LAÍNNY DA SILVA SOUZA¹, SARANA HÉREN PEREIRA RIBEIRO¹
1. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, Campus Vitória de Santo Antão
SUELAYNIALBUQUERQUE@HOTMAIL.COM

Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que, ap esar de ser u ma enfermidade evitável, significa uma ameaça para a humanidade até os dias atuais, sendo, portanto, considerada um problema de saúde pública mundial. É a doença de maior frequência na população confinada, o que representa um grave problema de saúde nas prisões, compondo, desde estudos realizados em 1994, uma incidência e prevalência maior entre as pessoas privadas de liberdade (PPL) do que na população em geral. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada em ação educativa em saúde na temática da tuberculose para PPL. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência desenvolvido a partir da vivência da educação em saúde no Presídio de Vitória de Santo Antão, no mês de maio de 2017. Participaram da ação cerca de 70 reeducandos, que mediante convite verbal, aceitaram por livre vontade estarem presentes para a referida atividade. Para desenvolvimento da ação proposta foi utilizado dispositivo visual ilustrativo com imagens e vídeo e após a explanação do conteúdo foi feito um jogo de questionário com objetivo de avaliar o conhecimento adquirido. Resultados: Com o desenvolver da atividade foi possível observar que os reeducandos tinham pouco conhecimento acerca da tuberculose, apesar de ser um tema constantemente trabalhado pela equipe de saúde. Posteriormente à ação, pôde-se perceber, através do jogo de perguntas, a compreensão da temática abordada. Conclusão: Nessa perspectiva, nota-se que são de suma importância as ações de informação, educação e sensibilização da população privada de liberdade, para que haja o conhecimento de que a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dos casos são essenciais para o controle da TB. Desta forma, os reeducandos que dispõem de algum conhecimento sobre a doença podem ser multiplicadores e passar informações entre si sobre a tuberculose e as ações empregadas para o seu controle.