PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV) E NEOPLASIA CERVICAL – IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO
DANIELA CALUMBY DE SOUZA GOMES 1, SHEYLA CAVALCANTE CARDOSO1, KARWHORY WALLAS LINS DA SILVA1, RODRIGO JOSÉ NUNES CALUMBY1, CARLOS DANIEL PASSOS LOBO1
1. CESMAC - Centro Universitário Cesmac, 2. UFAL - Universidade Federal de Alagoas
CALUMBY_BIOMED@HOTMAIL.COM

O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de DNA, pertencente à família Papillomaviridae , o qual possui potencial oncogênico, sendo responsável por aproximadamente 98% dos casos de câncer do colo do útero. Esse tipo de câncer é a principal causa de morte entre mulheres que vivem em países em desenvolvimento. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê uma elevação do câncer do colo uterino em torno de 320.000 casos novos em 2015 e 435.000 em 2030. Baseando-se no exposto, objetivou-se realizar uma revisão literária sobre o HPV e sua importância na indução de neoplasias cervicais, a fim de descrever e evidenciar as vantagens do uso da vacina de proteção contra este vírus. Foi realizado um levantamento bibliográfico utilizando palavras-chave por meio dos seguintes uni termos usados em combinação : "HPV , “Neoplasias Cervicais”, “Vacinação”, em bases indexadas. Foram utilizados também textos de livros atualizados pertinentes ao assunto, a fim de ser elaborado o texto final de onde surgirão as considerações finais, contribuindo assim para a documentação histórica, incentivando outras pesquisas referentes ao tema. As vacinas anti-HPV foram criadas com o intuito de prevenir a infecção pelo vírus e, dessa forma, reduzir o desenvolvimento de neoplasias cervicais. Estas vacinas contêm uma proteína capsídeo L1 do HPV que se autorreproduz em partículas virus-like (VLP) capazes de neutralizar as infecções naturais subsequentes. Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado duas vacinas profiláticas regulamentadas para uso na população em diversos países, incluindo o Brasil: a vacina bivalente Cervarix® que atua contra os vírus 16 e 18 e a vacina tetravalente Gardasil® que atua contra os sorotipos 6,11, 16 e 18. Entre as informações mais importantes, destacam-se que está indicada para mulheres entre 9 e 26 anos, antes da iniciação sexual, sendo administrada em três doses; possui eficácia comprovada contra os sorotipos nela presentes, sendo altamente imunogênica e com garantia de proteção por cerca de 10 anos.



Palavras-chaves:  Papillomaviridae, Neoplasias do colo do útero, Vacinas