PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE DE UMA REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, 2013-2017.
GIVANILSON DA SILVA COSTA 1, DANIELA BARBOSA DE LIMA NASCIMENTO1, REBECA LARISSA NEPOMUCENO TORRES1, RAYSSA GYSELE TEIXEIRA SILVA1, SABRYNA KELLY BEZERRA DA SILVA ARAÚJO1, MARIA LARA COSTA MANSO1, ELINE FERREIRA MENDONÇA1
1. ASCES-UNITA - Centro Universitário Tabosa de Almeida
2017106132@app.asces.edu.br

A Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis e sua transmissão acontece por vias aéreas superiores de forma direta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 10,4 milhões de pessoas adoeceram com tuberculose em 2015, sendo a segunda causa de óbito no mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) relata que no ano de 2015 foram detectados 69 mil novos casos, sendo 4,5 mil obtidos decorrentes dessa patologia. Este trabalho possui objetivo de descrever sob um olhar epidemiológico os casos de tuberculose de uma regional de saúde de Pernambuco. Refere-se a um estudo descritivo, transversal e retrospectivo. As informações contidas neste estudo são procedentes da base de dados de tuberculose do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN). Os dados foram analisados pelo Microsoft Office Excel considerando os anos 2013 a 2017 e as variáveis: ano de notificação, sexo, data de nascimento e escolaridade. Nos anos pesquisados foram recebidas 2.270 notificações, obtendo média anual de 454. dos quais 672 (29,6%) são mulheres e 1.598 (70,4%) homens, a média de idade foi 40 anos, em relação a variável escolaridade foi observado que 16,59% dos dados estavam em branco, os dados que estavam preenchidos obtiveram média de 4 anos. Diante dos dados obtidos mostra-se um aumento no número de casos no decorrer dos anos, no qual o intervalo de 2013 a 2017 houve um aumento de 206 casos notificados à Regional, a patologia é mais prevalente no sexo masculino, mostrando-se 68,19% dos casos notificados, sendo explicado pelos paradigmas socioculturais existentes, o qual geralmente os homens não são assíduos às unidades de saúde. A baixa escolaridade, correlacionado à idade produtiva se tornam um fator desencadeante que leva o indivíduo a menor autonomia de autocuidado, negligenciando-o. De acordo com o exposto é explícito  a compreensão do perfil epidemiológico dos pacientes portadores de tuberculose para planejamento das ações e controle e um melhor manejo da doença, uma vez que, é uma doença prevenível ainda em ascensão, e que possui tratamento gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Tuberculose, Saúde Pública