PEPTÍDEOS SINTÉTICOS E PROTEÍNAS RECOMBINANTES PARA O DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DAS LEISHMANIOSES HUMANAS
HELOINE MARTINS LEITE 1, ANGÉLICA ROSA FARIA1, THAISA HELENA FONSECA MEDEIROS1, BRUNA SOARES DE SOUZA LIMA RODRIGUES1, RONALDO ALVES PINTO NAGEM1, FERNANDES TENÓRIO GOMES RODRIGUES1, EDWARD JOSÉ OLIVEIRA1, CARLOS DELFIN CHÁVEZ OLÓRTEGUI1, HÉLIDA MONTEIRO DE ANDRADE1
1. UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 2. FADIP - Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, 3. UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, 4. FIOCRUZ - Centro de Pesquisas René Rachou
heloinemartins@hotmail.com

As Leishmanioses são parasitoses causadas por protozoários do gênero Leishmania e se encontram entre as principais endemias no mundo. Ambas as formas clínicas da doença em humanos, leishmaniose visceral (LV) e leishmaniose tegumentar (LT), podem ser diagnosticadas por métodos sorológicos, que são simples e baratos de serem executados. Entretanto, ainda existe a carência de antígenos que forneçam uma boa “performance” na identificação de pacientes infectados e na diferenciação entre as formas clínicas. Desse modo, foram testados 4 peptídeos (P1 a P4) e 3 proteínas recombinantes (PQ10, PQ20 e C9) para o diagnóstico de LV e LT por meio de ELISA. Entre os peptídeos analisados, o P3 apresentou melhor desempenho para o diagnóstico das leishmanioses independente da forma clínica, com AUC 0,8, S 71% e E 71%. Dentre as proteínas investigadas, a C9 apresentou o melhor resultado para o diagnóstico de LT com S de 79,5%, E de 72% e AUC de 0,8. Para a detecção de LV, o melhor resultado foi obtido com a proteína PQ10 com S de 85%, E de 64% e AUC 0,8. Esses resultados sugerem que os antígenos selecionados podem ser considerados promissores para o diagnóstico das Leishmanioses humanas.



Palavras-chaves:  ELISA, diagnóstico, leishmanioses, antigenos