PERFIL DA COQUELUCHE: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS EM MENORES DE SEIS MESES DE IDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE NO ANO DE 2017 |
Introdução : Coqueluche é uma doença bacteriana das vias respiratórias, causada pela Bordetella pertussis . Segundo a Organização Mundial de Saúde a morbi-mortalidade pela doença ainda é alta, principalmente nos país em desenvolvimento e nos menores de 06 meses de idade. Alguns trabalhos recentes buscam entender a reemergência da doença e analisar o comportamento clínico e epidemiológico na população mais vulnerável. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi descrever as características clínicas e epidemiológicas da coqueluche em menores de seis meses de idade da Região Metropolitana do Recife no ano de 2017. Metodologia: Estudo observacional, transversal usando os dados secundários do Sistema de Notificação de Agravos de Notificação (Sinan) do estado de Pernambuco, com 131 pacientes com coqueluche e menores de 6 meses. Resultados: A coqueluche ocorreu de forma endêmica e o critério predominante para o confirmação foi o clínico (95,4%). [KL1] Em nosso estudo o sexo masculino representou 66 (50,4%), porém, não foi evidenciado diferença estatística entre os sexos (p>0,05). [KL2] Os menores de 03 meses representavam 100 (76,3%) dos casos. Foram observadas diferenças na apresentação clássica clínica entre os menores e maiores de 03 meses de idade. [KL3] A principal complicação foi a pneumonia e não houve óbitos. [KL4] A necessidade de hospitalização foi esteticamente significativa em relação aos casos confirmados e descartados de coqueluche (p<0,05). [KL5] Entre as crianças adoecidas apenas uma fez 03 doses da vacina Pentavalente. [KL6] Os lactentes destacam-se como um grupo de risco ao adoecimento, gravidade e necessidade de hospitalização, principalmente os menores de 03 de meses após o recrudescimento dos casos. É essencial a introdução no estado de método molecular de analise como rotina com o objetivo de tonar o diagnóstico da coqueluche mais sensível e oportuno. |