PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DE 0 A 5 ANOS, INTERNADOS COM SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE NO INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA.
SIMONE SOUZA DE FREITAS 1, XAVIER RAMOS ANA RAQUEL 1, DA SILVA JOSIANA MARTINS1, ALVES DE MORAES PINHO LARISSA REGINA1, DIAS DE MORAES ANA PAULA1
1. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, 2. IMIP - Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, 3. FACHO - Faculdade de Ciências de Olinda, 4. FUNESO - Fundação de Ensino Superior de Olinda, 5. FUNESO - Fundação de Ensino Superior de Olinda
s.souza.freitas@hotmail.com

Introdução: A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é observada em indivíduos de qualquer idade como doença respiratória aguda. É caracterizada por uma tríade onde apresenta febre, tosse e dispnéia. A importância da SRAG como questão de saúde pública cresceu após o ano de 2009, quando se registrou a primeira pandemia do século XXI, pelo vírus influenza A (H1N1).  Dentre os exames laboratoriais, recomenda-se o Swab de nasofaringe e orofaringe. Objetivo geral: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes menores de 5 anos, internados no  Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) com Síndrome Respiratória Aguda Grave para auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento adequado da SRAG contribuindo para a melhoria da atenção a população acometida pela doença. Metodologia: Foi um estudo observacional, descritivo de abordagem quantitativa de crianças menores de 5 anos  com o diagnóstico de SRAG, internados no IMIP no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. Os dados foram obtidos através dos prontuários (ficha de notificação padronizada pelo Ministério da Saúde). Para análise estatística foi utilizado o Tabwin e o Excel e os dados foram submetidos à análise descritiva. Resultados principais: A maior prevalência de notificações da SRAG foi no sexo masculino (51,1%), enquanto que no sexo feminino houveram (47,8%) e a faixa etária mais acometida foi os menores de um ano (82,2%). Vírus detectados: Influenza A subtipo H1N1 (11,1%), Influenza B (1,1%), Parainfluenza (2,2%), Adenovírus (2,2%) e Metapnemovírus (3,3%). 6 pacientes evoluíram para óbito ( 23,7%). Destes, 4 com resultado positivo para H1N1. Principais sintomas apre­sentados: febre, tosse, dispnéia, desconforto respiratório e mialgia. O diagnóstico foi baseado em dados epidemiológicos, achados clínicos e exames laboratoriais como o Swab de nasofaringe e orofaringe. Discussão: A SRAG é uma doença sazonal, de ocorrência anual quase que exclusivamente nos meses de inverno de elevada transmissibilidade e distribuição global. Acomete mais crianças por terem imunidade baixa. Os maiores números de casos estudados vieram dos municípios do agreste e sertão pernambucano.  Conclusões: Os resultados contribuirão para o conhecimento da distribuição espacial da SRAG nos municípios de Pernambuco, ressaltando a importância como alternativa metodológica para auxiliar no planejamento, monitoramento e avaliação das ações em saúde, direcionando as intervenções para diminuir as iniqüidades.



Palavras-chaves:  Infecções Respiratórias, Síndrome Respiratória Aguda Grave, Vigilância Epidemiológica