ATIVIDADE DE AURONAS SOBRE ESPÉCIES DE Leishmania ASSOCIADAS À MANIFESTAÇÃO TEGUMENTAR
AYLA DAS CHAGAS ALMEIDA 1, OHANA OLIVEIRA ZUZA DA SILVA1, MIRELLA MATHEUS DA SIVA1, ISMAEL JOSÉ ALVES1, VINÍCIUS RODRIGUES DURÃES PEREIRA1, LÍGIA SOUZA DA SILVEIRA1, MARA RUBIA COSTA COURI1, ADEMAR ALVES DA SILVA FILHO1, ELAINE SOARES COIMBRA1
1. UFJF - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
ayladaschagas@hotmail.com

A leishmaniose tegumentar é considerada uma das mais importantes doenças infecciosas negligenciadas. Apresentam variadas manifestações clínicas e diferenças na resposta ao tratamento e prognóstico, associadas à altas taxas de morbidade. O tratamento disponível exibe alta toxicidade, longa duração e efeitos adversos. Neste contexto, os produtos naturais, sejam na forma natural ou sintética, são importantes alternativas terapêuticas aplicáveis no desenvolvimento de novos fármacos. Neste trabalho foi avaliada a atividade de auronas sintéticas sobre as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis e L. braziliensis , assim como a citotoxicidade em macrófagos peritoneais murinos. A atividade antipromastigota e a citotoxicidade em células de mamíferos foram determinadas pelo método colorimétrico do MTT. A atividade antiamastigota foi avaliada em macrófagos infectados com ambas espécies de Leishmania . Dentre as três auronas testadas, duas exibiram promissora atividade sobre as formas promastigotas (CI 50 entre 10,72 e 36,65 µg/mL) e amastigotas (CI 50 entre 8,95 e 17,39 µg/mL) de L. amazonensis e L. braziliensis. Nenhuma das auronas apresentou efeito citotóxico para as células de mamíferos. Esses resultados demonstram a seletividade das auronas sobre o parasito, estimulando novos estudos in vivo bem como àqueles relacionados ao mecanismo de ação dos compostos.

Instituição financiadora: CAPES, CNPQ, FAPEMIG e UFJF.



Palavras-chaves:  auronas, Leishmania amazonensis, Leishmania braziliensis, leishmaniose tegumentar