CARACTERIZAÇÃO E DIVERSIDADE DOS CRIADOUROS ENCONTRADOS COM FASES EVOLUTIVAS DAS ARBOVIROSES NO MUNICÍPIO DO IPOJUCA - PE/BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2015 A 2017
HALLYSSON DOUGLAS ANDRADE DE ARAÚJO 1, JUSSARA PATRÍCIA MONTEIRO VASCONCELOS1, ROBSON RAMOS LIMA DE MELO1, ANDERSON ARTENIS DOS SANTOS FRANCELINO1, ODILSON BARTOLOMEU DOS SANTOS1, HENRIQUE JOSÉ DA SILVA1, BIANCA BEATRIZ DOS SANTOS1, ANDRÉA LOPES DE OLIVEIRA1, JULIANA CARLA SERAFIM DA SILVA1
1. PMI - PREFEITURA MUNICIPAL DO IPOJUCA
dough_biomar@hotmail.com

Introdução: O dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui-se um sério problema de saúde pública principalmente para os países tropicais, onde as condições climáticas são favoráveis para o desenvolvimento e manutenção do vetor Aedes aegypti . Em várias regiões do Brasil, com no Nordeste os recipientes para armazenar água destacam-se como criadouros preferências do A. aegypti pela dificuldade de serem controlados , além de apresentar grande diversidade de material e tamanhos variados, o que os tornam excelentes criadouros.  Objetivo: Caracterizar os criadouros quanto a positividade, tipo de material e quantidade de larvas/pupas nos domicílios, no Município do Ipojuca entre os anos de 2015 a 2017. Matérias e Métodos: A pesquisa foi realizada através de análise ao banco de dados do Sistema de Informação LIRAa - Levantamento de Índice Rápido do A. aegypti . Neste período, foram inspecionados imóveis com água para consumo no peri e intradomicílio e realizada a coleta total de larvas/pupas . Resultados: Foram inspecionados 11.192, 10.604 e 10.997 imóveis entre os anos de 2015 a 2017. A média dos índices de infestações prediais para os respectivos anos foram 0,7%, 1,13%, 0,96% e 0,4%, 0,19%, 0,20% para A . aegypti e A. albopictus . O quantitativo de larvas e/ou pupas encontradas foram 89, 120 e 106 para A . aegypti, enquanto para A. albopictus foram 45, 21 e 23 entre 2015 a 2017 sendo os depósitos predominantemente encontrados com larvas/pulpas recipientes a nível do solo (barril, tonel, tambor) correspondendo a 68,65%, 68,11% e 70,50% entre 2015 a 2017, seguidos de pequenos depósitos móveis em 14,17%, 19,56% e 18,70% dos criadouros  para os respectivos anos. Discussão: A média do índice de infestação predial no Município do Ipojuca encontrado nos três anos, foram de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde que é de 1%. Os depósitos a nível de solo normalmente são reservatórios de água que encontra-se no periodomicilio e em áreas sombreadas bem como lixo e pneus. Os vasos de plantas normalmente estão no intradomicilio e usados como artigos de decoração. Conclusões: A ecoepidemiologia do dengue no município do Ipojuca mostra-se dentro do perfil observado no país, especialmente na região Nordeste. Os esforços empreendidos pala vigilância em saúde do Ipojuca, mostram que as ações educativas e o controle vetorial estão otimizando os resultados, conforme orienta o Ministério da Saúde.



Palavras-chaves:  Criadouros, Estágios, Dengue, Ipojuca, Saúde Pública