AVALIAÇÃO CLÍNICA, TOXICOLOGICA E PATOLOGICA DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL TRATADOS COM TELURANA RF07 |
A Leishmaniose trata-se de uma zoonose, é uma doença infecciosa que envolve animais e humanos. Também conhecida como calazar, a Leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica e de suma importância para a população em decorrência de suas patologias. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito infectado, o flebotomínio ou mosquito palha como é conhecido popularmente. Apresenta sintomas como descamação e úlcera na pele, pelos opacos e quebradiços, fraqueza, febre, atrofia muscular e aumento exagerado das unhas. Até então, não existe vacina contra Leishmaniose visceral, apenas tratamento e cura para os humanos. Nos últimos anos, estudos são feitos com Telurana RF07 em prol de avaliar sua eficácia sobre a LV, tal composto foi descoberto em 1782 por Von Reichenstein, trata-se de um composto químico pertencente à família dos calcógenos. Seu mecanismo ainda não foi completamente definido, mas já foi relatado na literatura que tal substancia apresenta efeito anticonvulsivante, antifúngico, leishmanicida e antimalárica. Visto que a Telurana RF07 possui uma grande capacidade terapêutica, o presente trabalho objetiva ampliar conhecimentos sobre o mecanismo deste composto avaliando os efeitos causados em cães com Leishmaniose visceral após o uso de Telurana RF07. Tal trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, baseado na seleção de artigos de acordo com os descritores: leishmaniose, parâmetros bioquímicos, parâmetros hematológicos, telurana rf07, atentando-se aos critérios de inclusão e exclusão. Pesquisou-se artigos de 2013 a 2018, nos idiomas português e inglês a partir das bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo. O telúrio é um composto que pertencem ao grupo 16 da tabela periódica, os calcógênos. Nos últimos anos, muitas pesquisas estão voltadas para o mecanismo de tal substância, visto que apresenta amplo aspecto, tendo efeitos antioxidantes, anticonvulsivante, antifúngico, leishmanicida e antimalárica. O mecanismo biológico do telúrio ainda é pouco conhecido, entretanto, alguns estudos já relataram efeitos causados pelo mesmo. Um estudo realizado com o composto orgânico de telúrio, o AS-101, mostrou um potencial como atividade anti-inflamatória, com capacidade atitumoral e antiviral (ROMAN, 2011). Num estudo realizado por Alvino de Jesus (2018), a administração desse composto modificou a atividade do fungo Paracoccidioides brasiliensis evitando seus efeitos em camundongos, adotando a este elemento, a atividade antifúngica. |