VIVÊNCIA EDUCATIVA DE ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ NO MINICURSO “A ABORDAGEM ECO-BIO-SOCIAL E A VIGILÂNCIA ATIVA NA PREVENÇÃO E CONTROLE DO AEDES AEGYPTI”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
SUYANNE FREIRE DE MACÊDO 1, THANAMY DE ANDRADE SANTOS1, ADERVAL BRÍGIDO DE SOUSA FILHO1, YURI QUINTANS ARAÚJO1, JOSÉ LUÍS PAIVA DE MENDONÇA FERREIRA1, ROBERTA DUARTE MAIA BARAKAT1, ANDREA CAPRARA 1
1. UECE - Universidade Estadual do Ceará, 2. SESA - Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
suyanneefreire@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Crianças e adolescentes apresentam cada vez mais coparticipação em ações no combate às arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya. As intervenções educativas com escolares praticadas em estados brasileiros e em grandes países apresentam resultados positivos no conhecimento sobre o assunto e na mudança comportamental da comunidade. Estudos como a abordagem eco-bio-social evidenciam que o conhecimento ecológico, biológico e social dos determinantes de transmissão vetorial das arboviroses propõem uma ressignificação do processo saúde-doença e sugerem uma real mudança de hábitos individuais e coletivos. OBJETIVO: Relatar a vivência educativa de três acadêmicos de medicina da Universidade Estadual do Ceará no minicurso intitulado “A abordagem eco-bio-social e a vigilância ativa na prevenção e controle do Aedes aegypti ”. DESENHO DO ESTUDO: Relato de experiência, em uma escola municipal, com a participação dos graduandos, sobre a implementação da abordagem eco-bio-social em ambiente escolar para a educação e promoção da saúde no controle do Aedes aegypti . MÉTODOS: O minicurso foi ministrado por dois pesquisadores e auxiliado pelos três acadêmicos, com atividades de exposição dialogada, estudo de caso, círculo de cultura e avaliação do encontro. Contou também com atividades interativas da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA) na apresentação de maquetes e distribuição de materiais informativos. RESULTADOS: O minicurso despertou a curiosidade e cativou a atenção de seu público-alvo e da equipe condutora; permitiu a discussão sobre a ressignificação de conceitos relacionados ao processo saúde-doença, agindo como uma via de acesso à toda a comunidade, uma vez que os alunos foram instruídos a orientar ações de combate ao vetor no seu domicílio. O ambiente interativo, igualitário e lúdico estimulou o diálogo. Os escolares expuseram vivências individuais e questionamentos. DISCUSSÃO: A transdiciplinaridade e a integração entre o conhecimento individual e coletivo, que foram colocadas em discussão, mostraram uma relação construtiva e positiva para a formação dos escolares, como também para a equipe condutora do minicurso. CONCLUSÃO: Foi construído coletivamente um aprendizado crítico, sendo uma experiência enriquecedora com dialogicidade entre todos os envolvidos.



Palavras-chaves:  Arboviroses, Educação em saúde, Promoção da saúde