PRESENÇA DE COLIFORMES FECAIS EM FRUTAS VENDIDAS A GRANEL NA PRINCIPAL FEIRA DE CARUARU-PE
DEBORA MILENNA XAVIER ALMEIDA 1, BRUNA CORDEIRO LOPES1, MYLENA VERSPEELT FIQUEIREDO1, CAROLINE FERREIRA DOS SANTOS LEITE1, HEITOR FELIPE DE AMORIM BATISTA1
1. UNITA - Centro Universitário Tabosa de Almeida
deboramilenna06@gmail.com

É no Parque 18 de Maio onde localiza-se a Feira da Sulanca de Caruaru. São 40.000 m2 de área destinada exclusivamente aos comerciantes, fabricantes e feirantes, dentro deste espaço há também a feira de frutas em que os comerciantes recebem os alimentos direto da CEACA (Central de Abastecimento de Caruaru), ou trazem direto das roças, e comercializam em suas barracas. Na rotina dos compradores, há a prática do consumo dos produtos antes da sanitização adequada . As frutas vendidas por estes comerciantes não passam por nenhum processo de higienização e ficam expostas a todo tipo de contaminação, bem como o contato com diversos tipos de insetos. Identificar e quantificar coliformes totais e fecais em frutas vendidas a granel na feira de Caruaru – Pe. Trata-se de um trabalho experimental (laboratorial). Foi realizado na principal Feira de Caruaru, excluindo frutas em estado de putrefação. Foram selecionadas 16 barracas de frutas em toda feira, A amostragem foi obtida obedecendo aos critérios estabelecidos pelo Codex Alimentárius, transportadas em caixas isotérmicas com temperatura de 4°C para o Laboratório do Centro Universitário Tabosa de Almeida-ASCES/UNITA. Elas foram submetidas a uma avaliação de qualidade higiênico-sanitária pelo método de tubos múltiplos. Durante a análise das amostras foi obtido um resultado de 5.440 UFC/100mL para coliformes totais e 2.800 UFC/100mL para coliformes fecais. Com base na portaria 2.914 do Ministério da Saúde (MS), A contagem de coliformes totais elevada indica falta de higiene, a presença de coliformes fecais sugere que as frutas tiveram contato direto e/ou indireto com fezes, uma vez que a Escherichia coli não faz parte da microflora normal desses produtos, por apresentar habitat exclusivo no intestino do homem e animais de sangue quente. Os frutos estudados estavam impróprios para consumo humano direto, sem serem sanitizados. Mediante o exposto fica evidente que o consumo de alimentos na feira livre sem higienização adequada, apresenta um risco relevante a saúde pelo fato de estarem contaminados sendo assim reprovados pela portaria 2.914 do MS e fora dos padrões da RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 (ANVISA).



Palavras-chaves:  Análise Bacteriológica, Coliformes, Frutas, Indicadores higiênico-sanitários