PREVALÊNCIA DO GÊNERO PSEUDOMONAS SPP. EM SECREÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES DA UTI DE UM HOSPITAL DO AGRESTE PERNAMBUCANO
BRUNA CORDEIRO LOPES ¹, LAMARTINE RODRIGUES MARTINS¹, MARIANA QUITÉRIA DE MORAIS SILVA¹, SIBELE RIBEIRO DE OLIVEIRA¹, DEYVISSON WESLLEY GUALBERTO BEZERRA¹
1. ASCES-UNITA - Associação Caruaruense de Ensino Superior
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Em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) ocorre entre 20 e 35% de todos os pacientes que estão entubados por mais de 48 horas. A PAV eleva a morbimortalidade no ambiente hospitalar em torno de 40-50%, para os pacientes que são diagnosticados. Avaliar a prevalência de Pseudomonas spp. em secreção traqueal de pacientes da UTI de um hospital do agreste de Pernambuco, bem como sua resistência frente aos antibióticos. Trata-se de um estudo observacional, exploratório retrospectivo, de natureza quantitativa. A inclusão dos dados se deu através dos livros de registro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), durante os anos de 2012 a 2016, que apresentavam culturas de secreção traqueal positivas para Pseudomonas spp. e antibiogramas com perfil de resistência, em um hospital de emergência do agreste pernambucano. Todos os dados foram processados através do software Excel (Microsoft Office®). A Pseudomonas spp. foi registrada em 23,04% das culturas de secreção traqueal, com taxa de resistência a Meropenem de 28,07%, frente a Amicacina de 30,76%, diante da Ciprofloxacina, 63,15% e da Levofloxacina de 50,87%. A população mais atingida foi a masculina com 55% dos casos. A prevalência do gênero Pseudomonas spp dentro da UTI é reflexo deste ser essencialmente um patógeno oportunista, de modo que a exposição do organismo já debilitado aos fatores hospitalares como a ventilação mecânica, fatores psicossociais, nutricionais e ambientais, quando combinados facilitam a colonização por este microrganismo, a crescente taxa de resistência frente aos antimicrobianos é reflexo do uso indiscriminado destes. Existe a necessidade do controle e o uso racional dos fármacos, tanto a nível hospitalar quanto comunitário, bem como o controle da disseminação de microrganismos no ambiente hospitalar, especialmente por se tratar de um local onde estão pacientes se encontram suscetíveis a uma PAV.