PESQUISA DE LEISHMANIA SPP. EM ROEDORES SILVESTRES E SINANTRÓPICOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
WAGNER WESLEY ARAÚJO ANDRADE1, AMANDA PINA DOS SANTOS1, VICTOR FERNANDO SANTANA LIMA1, JANILENE OLIVEIRA NASCIMENTO1, LEUCIO CÂMARA ALVES1, EVERTON DIOGO DE FARIAS FIRMINO1, EDSON MOURA DA SILVA1, MARIA FERNANDA MELO MONTEIRO1
1. UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
vet.amandapina@gmail.com

A ordem Rodentia compreende mais de 2000 espécies de roedores em quase todos os continentes que são classificados em dois grupos: silvestres e sinantrópicos. Entre esses dois grupos há uma estreita relação de simbiose e, com as transformações antrópicas, o homem pode acabar fazendo parte dessa relação de forma acidental. Este tipo de interação entre homem e roedores tem favorecido a transmissão de diversos agentes patogênicos, dentre estes os protozoários pertencentes ao gênero Leishmania que são de significativa importância em saúde pública. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi pesquisar o parasitismo de Leishmania spp em roedores silvestres e sinantrópicos do estado de Pernambuco, Brasil. Para realização desse trabalho foram coletadas amostras de sangue, fragmentos de baço, fígado e pele de 74 roedores silvestres e sinantrópicos capturados em diferentes municípios de Pernambuco. A pesquisa de Leishmania foi realizada através do diagnóstico parasitológico por meio da citologia esfoliativa da pele de animais com lesões cutâneas, além do uso de técnica molecular por meio da PCR do DNA extraído a partir das amostras biológicas obtidas dos animais. Para a PCR foram utilizados os primers L1 e L2 para amplificação do complexo Leishmania spp. Mesmo com a presença de sinais clínicos sugestivos de leishmaniose em alguns roedores, nas amostras estudadas não foi detectado Leishmania spp em nenhum dos métodos de diagnóstico utilizados, sugerindo-se que os animais estudados não estavam participando do ciclo de transmissão das Leishmanioses nas áreas estudadas.



Palavras-chaves:  Brasil, Leishmanioses, Murídeos