AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS NO MUNICÍPIO DE CHÃ GRANDE/PE EM 2017: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
JULIA LARISSA DE SOUZA SILVA ¹, CELIVANE CAVALCANTI BARBOSA¹, CINTIA MICHELE GONDIM DE BRITO LIMA¹, CAROLINA DE ARAÚJO MEDEIROS¹, DAYSE DA SILVA ROCHA¹, KARLA SOUZA FIRMINO DE OLIVEIRA¹, JOANE OTAVIO FARIAS BARRETO¹, KATIUSCIA ARAÚJO DE MIRANDA LOPES¹, LARISSA LINS DO EGITO VASCONCELOS¹, MYLENA PAULINA MALAQUIAS SILVA LEMOS¹, PEDRO HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS¹, RAFAELA ALMEIDA SILVA¹, THAMIRES MYLLENE MONTEIRO DOS SANTOS¹, MARIA BEATRIZ ARAÚJO SILVA¹
1. FENSG-UPE - Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, 2. IOC - Instituto Oswaldo Cruz , 3. ICB-UPE - Instituto de Ciências Biológicas , 4. SES-PE - Secretaria Estadual de Saúde, 5. PPGCS - UPE - Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde
JULIA.LARISSA.11@HOTMAIL.COM

Introdução: Considerada uma parasitose, a doença de Chagas (DCh) tem como vetor os triatomíneos, conhecidos como barbeiros, e como agente etiológico o Trypanosoma cruzi . Descoberta em 1909, essa doença pode acometer o sistema cardiovascular e/ou gastrointestinal. Atualmente ainda atinge um grande número de pessoas em todo o mundo, inclusive na região Nordeste do Brasil. Diante disso, desperta-se cada vez mais a atenção das autoridades em saúde pública para a prevenção da DCh. Objetivo:  Relatar a experiência de educação em saúde na prevenção da doença de Chagas em escolas do Ensino Primário I e II e Fundamental I em Chã Grande no ano de 2017. Metodologia: Trata-se de um relato de atividade extensionista da UPE do ano de 2017. As atividades das ações foram realizadas no período de setembro à outubro de 2017, no qual o material didático-pedagógico utilizado para a ação foi produzido pelos extensionistas de forma que abordasse uma linguagem simples, de fácil compreensão e ao mesmo tempo educativa. A ação consistiu, respectivamente, em: palestra sobre a DCh, exposição de vídeo didático e lúdico, exposição do mostruário e cards dos triatomíneos. Posteriormente, foram realizadas oficinas para construção de cartazes junto aos alunos . Resultados:  O projeto conseguiu realizar 17 ações em 4 escolas no município de Chã Grande. O alcance do público foi de 495 pessoas, dentre esse número foram 470 alunos, na faixa etária de 3 a 9 anos de idade, e 25 funcionários, entre professores e outros profissionais da área educacional. Conclusão e discussão: Acredita-se que as crianças são reprodutoras do conhecimento e das informações que lhes são transmitidas. Assim, almeja-se que essas crianças que participaram das ações educativas possam ser o veículo da disseminação do conhecimento adquirido nessa vivência sobre a DCh. Durante a ação, percebeu-se que essa doença não era abordada dentro das salas de aula e nem no âmbito escolar, a maioria desconhecia sobre a doença e suas formas de transmissão.