PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE COQUELUCHE EM ALAGOAS, DE 2015 A 2017 |
A coqueluche é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo Bordetella pertussis . A transmissão ocorre pelo contato direto com gotículas de secreção da orofaringe ao tossir, falar ou espirrar. Trata-se de uma causa importante de morbimortalidade infantil que compromete principalmente o aparelho respiratório. Caracteriza-se por paroxismos de tosse seca, e em lactentes pode levar a maiores complicações e até a morte. O período de maior transmissibilidade compreende a primeira semana, aproximadamente 95%. O tratamento envolve o uso de antibióticos, que podem reduzir a intensidade, o duração da doença e o período de transmissibilidade. A pesquisa aborda um estudo descritivo transversal realizado através da busca de dados secundários na base nacional do SINAN, disponíveis através do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), de 2015 a 2017. A pesquisa identificou que em 2015 foram registrados 34 casos de coqueluche, sendo 28 (82,35%) identificados em área urbana, 4 (11,76%) em área rural e 2 (5,88%) em zona periurbana. Em 2016, 14 (73,68%) em área urbana, 4 (21,05%) em zona rural e 1 (5,26%) em área periurbana. Por fim, em 2017, 10 (76,92%) em área urbana, 1 (7,69%) e 2 (15,38%) em área periurbana. Podemos então concluir que a partir dos dados obtidos a coqueluche tem maior incidência em zona urbana, devido aos dados apresentados nos últimos três anos. Nessas áreas a circulação e o aglomerado de pessoas é maior, demonstrando um maior risco de entrar em contato com outros doentes. É considerável lembrar que a doença pode ser evitada quando há vacinação correta e em dias. Portanto, estratégias de conscientização para a importância da vacinação correta e em dias é importante, não só para crianças como também para adultos. A cobertura vacinal pode ser acompanhada através dos dados sobre vacinação obtidos nas unidades básicas de saúde. |