ANÁLISE PARASITOLÓGICA DE POLPA IN NATURA DA GOIABA (PSIDIUM GUAJAVA) COMERCIALIZADA EM UMA FEIRA LIVRE DO BAIRRO DA PEDREIRA EM BELÉM- PA |
O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de frutas in natura do mundo, porém, por serem perecíveis, a sua comercialização em longas distâncias é prejudicada. Desse modo, a produção e venda de polpas de fruta in natura e congelada tem crescido no País, principalmente a forma artesanal de produção muito encontrada em feiras livres, onde, quando não manuseadas corretamente podem ser expostas à contaminação, seja durante sua fabricação ou armazenamento. Por este motivo, o presente estudo teve como propósito pesquisar estruturas parasitárias em polpa de goiaba ( Psidium guajava ) in natura comercializada na feira da Pedreira em Belém - PA, pelos métodos de Hoffman, Pons e Janer e centrifugação, ambos adaptados. Foi adquirido uma polpa de goiaba pesando aproximadamente 1 Kg, para análise parasitológica, onde a mesma foi pesada e dividida em 10 cálices com aproximadamente 100g em cada, onde foram feitas 10 lâminas por cálice e por método, resultando em 200 lâminas feitas coradas com solução de lugol, em que apenas duas pelo método de Hoffman foram possíveis identificar estruturas parasitárias sendo cistos de Entamoeba spp e de Giardia spp., que de acordo com Instrução Normativa nº1, de 07 de janeiro de 2000 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) , torna a polpa imprópria para consumo, podendo apresentar risco à saúde dos consumidores, em especial, aqueles com baixa imunidade, além de mostrar um descuido quanto a produção artesanal desse tipo de produto, seja pelo manuseio ou armazenamento do produto final. |