PESQUISA DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES E STAPHYLOCOCCUS AUREOS EM SALSICHAS HOT DOG UTILIZADAS EM SANDUÍCHES TIPO “PASSAPORTE” COMERCIALIZADOS POR AMBULANTES NA CIDADE DE MACEIÓ-AL. |
O estilo de vida dos consumidores mudou nos últimos anos, e a tendência ao consumo de alimentos de preparo fácil e rápido é cada vez maior. As salsichas tipo hot dog de carne bovina e aves merecem destaque devido a sua aceitabilidade e praticidade. Entretanto, os embutidos cárneos são alimentos suscetíveis a contaminação microbiana, o que reduz seu prazo de validade e os torna um potencial veículo de patógenos. Visto que muitos dos casos de doenças de origem alimentar decorrem do descuido higiênico-sanitário de manipuladores, das técnicas inadequadas de processamento dos alimentos, e da deficiência de higiene da estrutura física, de utensílios e de equipamentos. O objetivo deste estudo foi pesquisar coliformes termotolerantes e Staphylococcus aureus em salsichas hot dog utilizadas em sanduíches tipo “passaporte” comercializados por ambulantes na cidade de Maceió-AL. Analisou-se 20 amostras de salsichas hot dog adquiridas através do sanduíche tipo passaporte comercializadas por ambulantes (todas estas de carne). A enumeração de coliformes a 35 e a 45ºC foi realizada pela Técnica do Número Mais Provável (NMP). Para a enumeração dos estafilococos, utilizou-se o método da semeadura em superfície. Das 20 amostras analisadas, evidenciou-se que na contagem de coliformes a 45º C (Caldo Escherichia Coli com Durham invertido), 15 destas (75%) apresentaram positividade diante à aplicação da análise proposta. Para a contagem de S. aureus (auxílio de placas Bedi Parker), 12 amostras (60%) exprimiram a presença deste micro-organismo, enfatizando que 8 delas foram incontáveis diante do número de suas colônias nas placas). Para a positividade dos três testes bioquímicos para Staphylococcus, têm-se: 15 para catalase (75%); 3 para coagulase (15%) e 4 para dnase (20%).Pôde-se concluir condições higiênico-sanitárias precárias nos locais de venda que podem conduzir a contaminação e deterioração do alimento, comprometendo a qualidade do mesmo e constituir um risco ao consumidor, sendo assim, faz-se necessária a implementação das Boas Práticas de Fabricação. |